sexta-feira, 11 de julho de 2014

"Funk": como levar a sério algo evidentemente ridículo?

Os defensores do "funk" carioca insistem em dizer que se tirasse o sexo e a violência do tal "gênero" ele iria ganhar em qualidade. Duas coisinhas que esses caras sempre se esquecem:

- Sexo e violência fazem parte do cotidiano dos fãs desse gênero, além de influenciarem na coreografia e na atitude (notam que os vocais do "funk" carregam uma agressividade?).
- Mesmo que consigam tirar o sexo e a violência, o que vai sobrar é ainda um tipo de "música" claramente ridículo, mal feito, tosco e sem bons referenciais de cultura e intelectualidade, transparecendo o analfabetismo inerente ao estilo e ao nível intelectual baixíssimo de quem produz o "funk".

Esse papo de transformar esse gênero ridículo em "redenção" do povo pobre só está sendo possível porque vivemos numa sociedade onde o discernimento está fora de moda, onde a fé substitui a razão e onde somos claramente escravizados pela mídia, pela religião e pelas elites, que nunca deixam de impor o que devemos fazer e pensar.

O "funk" carioca, que já nasce errado roubando o rótulo de outro gênero musical totalmente diferente (e muito mais evoluído, sobretudo melodicamente), é uma prova incontestável de atraso intelectual da sociedade brasileira e do conformismo resultante desse atraso, travando a evolução cultural e intelectual da sociedade, garantindo toda a estrutura de poder que mantém as injustiças e os problemas que estamos cansados de ver e que somos estimulados a ter medo e preguiça de resolver.

Quem defende o "funk" carioca, defende o atraso. Defende que tudo permaneça como está. Com tudo piorando para que possa favorecer uma minoria muito bem abastada.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

"Cultura" sem cérebro

A mídia anda insistindo com este papo de que o "funk" carioca é cultura. Insistem tanto que aos poucos vai se arraigando e se transformando numa "verdade absoluta" sem ser. Quem conhece cultura, sabe de suas características e de sua finalidade sabe muito bem que isso é na verdade uma conversa fiada para promover um gênero musical claramente ridículo e feito por um bando de analfabetos que não sabem o que significa a palavra música.

Para começar, o próprio nome do gênero está errado. Se fosse realmente uma cultura séria, poderia ter optado por outro nome, sabendo, através de pesquisa que o que os brasileiros se  acostumaram a classificar como "funk" nada tem a ver com o gênero com o mesmo nome consagrado nos EUA. Como faltou pesquisa (o que considero indispensável para definir algo como "cultura"), o erro se consagra.

Aproveitando para dizer que "pesquisa" não é aquilo que um bando de "intelectuais" mercenários faz na tentativa de embutir uma sabedoria claramente ausente no "funk" carioca. Por exemplo: se os intelectuais acham que é o "novo maxixe", fiquem sabendo que os "criadores" do "funk" desconhecem isso e qualquer outra historiografia musical, fazendo "funk" apenas para se divertir e ganhar dinheiro. Além disso, nada. Portanto não é cultura, pois isso vai muito além de diversão e sustento financeiro.

Poderiam muito bem parar com essa tolice de dar o atributo de "cultura superior" ao "funk". Converse com qualquer envolvido com o gênero que vai perceber que não passa de um aculturado que está nessa só para se divertir ou ganhar dinheiro, ignorando aquilo que a mídia vive atribuindo a eles. 

E não adianta ter nível superior, pois hoje qualquer idiota consegue passar no vestibular, fazer os trabalhinhos medíocres que os professores mandam e conseguir facilmente um diploma, mantendo o analfabetismo em suas inertes cabecinhas, preparadas apenas para satisfazer os instintos. E satisfazer instintos é o que a maioria dos brasileiros chama atualmente de "felicidade".

Dá para ver que chamar o "funk" de "cultura" tem na verdade a intenção de promover o gênero, atribuindo o caráter de intelectualidade que é evidentemente ausente. É fácil transformar algo burro em inteligente com alguma rotulação. Isso é bom para quem prefere a embalagem em relação ao conteúdo.

E há um esforço de separar os comentários de defesa do "funk" a divulgação do mesmo, pois não executando durante o discurso de defesa, fica parecendo, para quem não conhece que "funk" é realmente uma coisa elevada, o que é um absurdo. Ao ver um exemplar agindo, todo o encanto do discurso desaparece. A carruagem de ouro vira uma gosmenta abóbora.

Mas para quem tem o bom senso e percebe as coisas, não vai conseguir ser enganado por esta farsa de chamar o "funk" de cultura. Cedo ou tarde, aqueles que se esforçaram para  elevar o gênero terão que falar com as paredes e reconhecer que a medida que a sociedade vai evoluindo, vai se amadurecendo e adquirindo a capacidade de perceber as coisas, se tornando incapaz de ser enganado. Aí quero ver se essa conversa fiada ainda vai perdurar, quando não houver ninguém para ser enganado.

domingo, 6 de julho de 2014

O que o desespero pode fazer para elevar algo ridículo e grotesco como o "funk"?

Não entendo o porque de tanta insistência em exaltar essa forma grotesca de música e de atitude  conhecida erroneamente com o nome de "funk" como cultura. Só o desespero em tentar perpetuar algo que é claramente ridículo e imbecil na ânsia de obter favorecimentos financeiros e sociais por um longo tempo. Se esquecem seus defensores que pelas suas características grotescas, aquilo que eles chamam de "funk" deverá desaparecer com a evolução intelectual da humanidade. Ao menos que eles considerem o emburrecimento como forma de "evolução".

Vi uma reportagem na band sobre o tal "funk" ostentação (sem mídia, hein?) e não notei quase nenhuma diferença com o que era (e infelizmente ainda é, apesar da rejeição maciça) feito no RJ. A única diferença é que a atitude dos ostentadores - sediados em São Paulo - são claramente influenciados pelo gangsta rap que quase estraçalhou a cultura americana.

A reportagem mostrou um baile em uma casa noturna com o malfadado gênero. Rapaz, fiquei horrorizado. Parecia um retrocesso de volta aos tempos mais primitivos. Era claramente uma orgia. E olha que não sou pudico, gosto de sexo e visito até sites eróticos sem problema. Mas sexo exige contexto, deve ser feito a sós em em quatro paredes em lugar sossegado e isolado. Não em uma danceteria cheia de gente. Acena foi grotesca. E isso foi capaz de me irritar, imagina os mais pudicos.

Mas a grosseria não se limita a isso. Musicalmente é um desfile de ruídos estridentes e incômodos, com letras malfeitas que parecem ter sido escritas por um favelado que largou a escola na mais tenra idade. Nada contra favelados, mas em sua maioria, noto que não estão dispostos a crescer intelectualmente, querendo impor a sua burrice como nova forma de "inteligência". Som de péssima qualidade com atitude pior ainda. 

Aprendi que cultura significa transmissão de conhecimento. Não consigo associar a ideia de "transmissão de conhecimento" ao que vejo nas formas toscas de "funk". Que tipo de valores esses caras querem transmitir à sociedade? Que é legal ser grotesco? "Oba! Vamos voltar a ser trogloditas!!"? Em pleno seculo XXI isso deveria ser inconcebível.

Mas estou tranquilo. Mal sabem os defensores do "funk" que com a evolução intelectual da sociedade, ela largará o "funk" como acriança que larga seu brinquedo favorito a entrar na puberdade. Uma sociedade intelectualmente evoluída nunca iria aprovar um verdadeiro terror musical que a publicidade vendida insiste em classificar como "cultura". Uma cultura feita por  desculturados? Ora, paciência!...

sábado, 14 de junho de 2014

Pelo menos não teve "funk"...

A abertura da copa do mundo de futebol foi um fiasco. Digna de uma olimpíada de colégios, ele deixou muito a desejar, se lembrarmos de nossos carnavais e festas, onde vemos cerimônias muito mais elaboradas. Temos a capacidade de mostrar grandes e belas festas, mas não foi isto que foi visto na curta e aguada abertura da copa de futebol. Uma verdadeira decepção. 

Mas resta um consolo: os funqueiros idiotas perderam a oportunidade de esfregar os seus traseiros cagados diante dos olhos do mundo. Para quem não sabe, havia uma intenção dos panacas metidos a culturais de usarem o superestimado evento para por em prática o seu plano maligno de governar o mundo. Nem um misero sinal dos funqueiros na abertura.

O mais próximo disso foi a execução de "Lepo Lepo" durante a espera dos jogos (o pagode baiano é tão baixo astral quanto o "funk" carioca) e a presença do rapper Pitbull ( careca de camiseta amarela), especialista em letras machistas e clipes onde mostram o mesmos elementos toscos que os funqueiros brasileiros adoram copiar. E muito provavelmente em algum fone de ouvido de qualquer um dos jogadores idiotas, que adoram músicas de péssima qualidade.

Tudo bem que a copa é uma alienação só, com aquele papo chato de que futebol é patriotismo e muda vidas, blá, blá, blá... Mas pelo menos tivemos a felicidade de ver os funqueiros totalmente ausentes numa festa onde uma loira metida a mestiça foi solenemente desprezada pelo resto do mundo e muito criticada pelos brasileiros por estragar um clássico da MPB, tomando o lugar de muitas cantoras muito mais talentosas do que a loira aguada.

É funqueiros, pelo jeito a ausência de vocês foi o melhor momento e único memorável desta copa modorrenta e trapaceira. O resto, incluindo os arrogantes e burros jogadores brasileiros, é para apagar da memória dos brasileiros.

sábado, 3 de maio de 2014

Governo vai patrocinar "funk" para tentar melhorar sua imagem

O Governo do Rio de Janeiro está empenhado em transformar a monótona batida sem pé nem cabeça conhecida como "funk" ou "batidão" (melhor este segundo rótulo - deixem James Brown e seu delicioso gênero musical em paz!) em "movimento cultural". Segundo o Governo, a ideia é dissociar o batidão da péssima imagem consagrada. Se é que pode existir uma "cultura" que seja burra, malfeita e não passe valores que ajudem a sociedade a se evoluir.

Agora o que me impressiona é pra quê tanta gente e tanta campanha para defender a expansão de um gênero musical tosco, malfeito, com letras imbecis e feita por gente de baixa escolaridade e informação cultural confusa? Nunca vejo isso em gêneros musicais de melhor qualidade e que sofrem de uma grande impopularidade. Impossível entender os defensores do batidão!!! 

Forçar a barra por uma coisa tão ruim só faz sentido em uma sociedade burra, decadente e que insiste em permanecer na mediocridade. E ainda há quem ache que o Rio de Janeiro vai se evoluir com isso...

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Alerta de monocultura: "Funk" é a Axé Music dos cariocas

O "funk" tem lançado mão de muitos artifícios para se impor como "cultura nacional", sufocando outras formas, muitas delas opostamente mais intelectualizadas que o emburrecedor "funk". E para quem é atento, esse lobby pró-funk traz uma sensação de "eu já vi esse filme". Mesmo filme, com outros personagens, outro cenário e principalmente, outra trilha sonora.

Na verdade, num contexto mais expandido e com marketing mais agressivo, o "funk" está usando o mesmo apelo usado na década de 90 pela axé music, nome originalmente pejorativo dado a música alienada feita na Bahia apenas para alimentar a folia momesca que para os governantes e empresários locais soa como "razão de ser" do povo baiano (o que é um erro grave, visto que a Bahia é muito mais do que um simples Carnaval).

Para quem não sabe, a axé music quis se impor como "cultura baiana", mesmo nada tendo de cultural. É entretenimento puro, música feita apenas para dar uns sacolejos durante os festejos de Momo. Aliás, nem foi feita para ser ouvida. Não é música para você colocar no fone de ouvido enquanto deita. O que dirá de quem pensa que é uma música para impulsionar o intelecto do povo baiano, uma tolice que por mais absurda que pareça, foi muito difundida. Afinal cultura é para isso e classificar a axé music como tal traz embutida essa ideia. Ideia hoje muito trabalhada pelos funqueiros.

A axé music se transformou numa monocultura que impediu o desenvolvimento de outros gêneros musicais e outras mentalidades, obrigando os não-axezeiros a saírem da Bahia (video caso Pitty). Não axezeiros só poderiam ter visibilidade se associassem com os axezeiros, o que prejudicou na liberdade criativa de alguns nomes da música que não faziam axé, como os roqueiros dos Faróis Acesos, que teve que acabar após perder o seu público, naturalmente avesso aos novos "sócios" da banda.

A axé music se fortaleceu graças aos governos de ACM e de seus asseclas, já que como ex-ministro das Comunicações de Sarney, ele achou por bem compensar o fim da ditadura militar (ACM é cria dela) com uma ditadura cultural que pudesse achatar ainda mais o nível intelectual do povo, numa manobra muito bem sucedida cujos resultados são bem explícitos atualmente, nessa época de emburrecimento coletivo da sociedade brasileira. 

E o que está sendo feito com o "funk" atualmente lembra muito a manobra publicitária que impôs o axé como "A cultura" oficial da Bahia. Só que a campanha feita pelo "funk" é bem mais agressiva e assumidamente pretende eliminar alguns valores éticos da sociedade, além de aprisionar a pobreza no humilhante estilo de vida que se encontra e que desejaria eliminar.

Interessante que o "funk" se fortalece ao mesmo tempo que a axé music se enfraquece em sua terra natal. Axezeiros inclusive, tem feito muitos shows fora da Bahia, pois sofre uma cada vez maior rejeição em sua terra, obrigando a procurar outros territórios para garantir a sobrevivência financeira (axé music é musica comercial, feita para GANHAR DINHEIRO, viu?).

Claro que com a evolução social, acontecerá com o "funk" o mesmo que aconteceu com a axé music, pois ambas não foram feitas para um público intelectualmente educado. A medida que a população se evoluí, vai perdendo o interesse de bobagens musicais, como um adolescente que larga os seus brinquedos quando abandona a infância.

Mas enquanto os cariocas não dão sinais de progresso intelectual, o "funk" segue forte, com o apoio de políticos, acadêmicos, empresários, celebridades e até de bandidos, estes os verdadeiros patrocinadores do gênero. Afinal um tipo de música que quer eliminar a ética e o bom senso das mentes dos cariocas, só deveria atrair gente completamente avessa a ética e ao bom senso.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Funqueiros contratam intelectuais para embutir referencias intelectuais postiças, que os funqueiros não conhecem

Analisando atentamente as características das músicas e da postura e observando a vida e o nível educacional dos funqueiros, é evidente - e nada preconceituoso perceber isso - que o nível intelectual, cultural e de instruição é bem baixa.

Até mesmo as informações que os funqueiros tem é limitada aos meios que eles tem acesso, sobretudo a TV aberta. Ou seja, o planeta inteiro e toda a sua cultura, para os funqueiros, é o que existe na TV aberta. O resto, é bizarrice de outro planeta, que não interessa a eles.

Não interessa ao funqueiros mas muito aos intelectuais que são contratados para embutir próteses de intelectualidade no chamado "funk" brasileiro. Todos sabemos que a educação vai mal e as verbas destinadas a ela são cada vez mais reduzidas. Para os grandes doutores de Universidades brasileiras, esse dinheirinho extra - quase sempre bem gordo - sempre é bem vindo.

Como os funqueiros são pobres, essa gorda grana não vem deles. Podem vir de diversas maneiras, sobretudo de magnatas interessados em ver os pobres emburrecidos, já que a tolice é inerente as características do "funk". Alguma parte da verba certamente vem do crime organizado que, derrotado (supostamente) pelas UPPs resolveu ganhar dinheiro de outra forma. Até porque boa parte da intelectualidade é cliente desses estranhos "investidores" e todo mundo sabe disso.

E nessa verdadeira cadeia de infuências, lá vem o intelectual dizer nas entrevistas que o "funk" tem muito a ver com certas atitudes e personalidades da alta cultura, tentando, através de argumentos subjetivos, mas cativantes, convencer que o "funk"  é intelectualizado. E dá-lhe uma enxurrada de coisas estranhas que nem o mais letrado dos funqueiros tenha ouvido falar. 

Mas estes funqueiros gostam. Quem não gosta de ser chamado de inteligente? Ser inteligente ninguém quer pois exige esforço e abnegação (quem quer se livrar dos valores que cresceu acreditando serem sinônimo de bem estar e felicidade?), mas ter o rótulo de inteligente é sempre positivo. Se o intelectual disser que o "funk" tem tudo a ver com aquele intelectual estranho que ninguém quer conhecer, tudo bem! O importante é ser intelectual, tanto quanto a desconhecida referência!

E é por isso que muitos intelectuais, muito bem remunerados pelos patrocinadores do "funk", andaram de embutir referencias intelectualizadas a música dos cabeças-ocas. mesmo que ninguém saiba de que se trata a tal prótese intelectual, ela será muito bem vinda, pois transformará qualquer analfabeto das "periferias" em um sábio a guiar a humanidade. Um cego a guiar cegos.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Valesca Popozuda foi chamada de "pensadora contemporânea" em prova

A imbecilização que está levando nossa sociedade a uma crônica mediocrização cultural parece não ter mais limites. Uma prova de uma escola colocou numa questão um trecho de uma letra da imbecilizante música de uma cantorinha chinfrim e vulgar que atende pelo nome de "Valesca Popozuda". 

Grafada com "W" no lugar do "V", a dublê de cantora e de dançarina foi chamada de "pensadora contemporânea" pela questão, o que leva a crer a fata de informação cultural de quem elaborou a prova.

O episódio virou piada nas redes sociais e espacialistas em educação não aprovaram o incidente.

Mas a "cantora" e seu exército de defensores, na tentativa de forçar a barra para que a música imbecilizante da dita cuja seja vista como "intelectual" devem estar comemorando. Os mesmos já devem estar criando um plano maligno de dominação mundial para forçar a barra do mito da "pensadora contemporânea" atribuído a arrogante, analfabeta e muito mal informada "diva" dos imbecilizados.

E quem perde com isso é a Educação e a Cultura do nosso país. Estamos ficando cada vez mais burros, confiando em "líderes" e "ídolos" ainda mais burros que nós.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

"Funk" é música de burro para burro

Diz o ditado que um burro se coça com outro. Esse ditado combina muito com essa verdadeira atrocidade sonora que os outros insistem em chamar de "funk". É tipicamente uma coisa de gente burra, não apenas pela mediocridade sonora e pela má compreensão do que é cultura como também na escolha dos argumentos de defesa, quase sempre justificados através de bordões e frases prontas.

Claro que algo grotesco nunca seria defendido de forma inteligente. Até porque defender algo tão malfeito e ridículo em si já é um sinal de ignorância, já que o bom senso entende que se algo é ridículo é porque é precário e merece ser eliminado, caso não tenha condições de se evoluir, como no caso do "funk".

Esse papo de que "funk" é "cultura" e merece reconhecimento e respeito só é aceito se você não tiver o discernimento necessário. O "funk" tem todas as características de algo mal feito, tosco, sem qualidade e capricho. É justamente o oposto de cultura. É algo que deveria ser descartável, aceito apenas por quem está com a cabeça meio fora de lugar.

Aliás um recadinho aos "antropólogos" que vivem elogiando o "funk": das duas uma, ou vocês são um bando de ignorantes com diploma de doutor, ou estão sendo muito bem pagos para ficar elogiando essa bosta que com certeza não teria a aprovação de Levi Strauss, o suposto mestre de vocês.

"Funk" é coisa de burro, tanto que cria quanto que ouve e mais ainda quem difunde. É algo típico de trogloditas, de verdadeiros animais a aprender a ser gente. Uma grave e teimosa recusa de evolução intelectual. E é impossível provar que eu estou errado, ao menos que utilizem provas frouxas, armadas e com base em opiniões subjetivas e em suposições. De justificativas através de suposições, eu estou cheio!

domingo, 30 de março de 2014

"Funk" brasileiro: sem limites para se investir

O que vou dizer aqui pode parecer delírio aos olhos de gente ingênua (e os poderosos estimulam que essa gente pense assim), mas ao investigar várias fontes, cheguei a conclusão de que o que vou lhes dizer é um triste fato. A população brasileira precisa saber disso e se virar contra, para que não perca definitivamente a sua cultura.

A mídia oficial e a mídia não oficial estão tentando empurrar goela abaixo o tal do "funk" carioca, ritmo mais ridículo e grotesco que já apareceu na face da terra, promovendo a volta do guturalismo troglodita dos tempos da pré-história, em contradição à evolução tecnológica.

Mas como algo explicitamente ridículo, tosco e grotesco, criado por pessoas sem o mínimo de discernimento e informação cultural, está tendo esta aceitação toda em uma sociedade que pensa estar "evoluída"? Só mesmo a custa de muito dinheiro (suborno?) para que essa atrocidade cultural seja possível.

Já foi denunciado várias vezes por artistas sérios o fato de que a CIA esteja disposta a destruir a cultura brasileira. O Brasil, embora muitos finjam ignorar isso, é um potencial inimigo dos EUA, por ter características muito parecidas com o país que pensa em governar o mundo. Acredito que a longo prazo os EUA possam entrar em uma guerra contra o Brasil, mas ainda não há indícios disso, embora não falte motivos.

Dominar culturalmente é mais eficiente que dominar politicamente

Os EUA instalaram a ditadura militar no Brasil na tentativa de imobilizar a população. Não conseguiu. Com a redemocratização do país, em 1985, era necessário encontrar outro modo de impedir que o povo brasileiro evoluísse e passasse a pernas nos americanos. Foi permitido a Antonio Carlos Magalhães, o famoso ACM, então ministro das comunicações, a vender concessões de rádio e TV para um monte de gente sem vocação para meios de comunicação, que só queria ganhar dinheiro com isso. 

E isso fez com que nos anos 90, a música de má qualidade, conhecida como "brega" se expandisse e ganhasse força. Não vou ficar alongando sobre o que aconteceu, mas em 1993 foi construído o cenário que acabou se resultando nessa miséria cultural que vemos hoje. 

Os poderosos então, descobriram que manipular a população através da cultura era mais eficiente do que através da política. Na ditadura militar, muito sangue foi derramado e a população continuava se conscientizando. Já a manipulação através da cultura não desperta desconfiança, já que há uma aura positiva de alegria e diversão em torno dela, que esconde facilmente todo o lado triste da anti-democratização.

Manipular através da cultura é eficiente porque, além de não despertar desconfiança (a não ser em pessoas altamente esclarecidas), interfere diretamente no cotidiano das pessoas, impedindo que algum germe intelectualizante se desenvolva. Tudo isso sendo feito discretamente e com atividades descontraídas, para ninguém parecer vilão.

E o que garante o sucesso desse tipo de manipulação é fazer tudo parecer que a cultura não está sendo destruída. Impedidos de raciocinar plenamente, as pessoas se tornam passíveis de aceitar teses absurdas e contradições sem contestar e o que é pior: considerar a burrice como nova forma de inteligência.

Cultura fraca gera povo fraco

Empresas estrangeiras não medem gastos para que a cultura dos países emergentes como o Brasil se enfraqueçam. Colocar tendências alienantes como nova forma de cultura, junto com um conjunto de valores sociais que desestimulem o intelecto e o altruísmo verdadeiro, tem sido a mais bem sucedida forma de dominação já feita. Tem atingido os objetivos de dominadores sem precisar derramar uma só gota de sangue. E como falei, a aura positiva que envolve o domínio cultural ajuda a desviar suspeitas. Por isso mesmo, muita gente vai ler esta postagem achando que eu estou inventando. Mas o que eu digo é resultado da montagem de um quebra cabeças macabro que quase todos insistem em ignorar.

Tradicionalmente se sabe que cultura fraca torna o povo fraco. O jornalista David Tame havia dito isto. Embora eu ficasse pasmo ao pesquisar no Google as expressões "cultura fraca" e "povo fraco" e não encontrasse quase nada a respeito, além do que eu e meu irmão Alexandre (do Mingau de Aço) havíamos escrito. Triste viver em um país que enfraquece a sua cultura pensando estar fortalecendo-a.

E sabendo que povo inculto é mais fácil de manobrar, as empresas dos EUA sob orientação da CIA, principal interessada no enfraquecimento das nações emergentes,  não tardaram em investir em projetos que deturpem os movimentos culturais, substituindo qualquer forma de cultura intelectualizante por formas alienadas, mas protegidas com um discurso falso que as faça parecer tão intelectualizadas que as formas que foram derrubadas. Fundações como a Ford, a Rockfeller e especuladores financeiros como George Soros atuam sob as orientações da CIA investindo muita grana no parasitismo cultural de países emergentes, sobretudo o Brasil, enriquecendo qualquer um que esteja disposto a aniquilar a cultura brasileira.

Por isso muitos doutores, sobretudo antropólogos, sociólogos e historiadores são remunerados em seus projetos de pesquisa para que criem um discurso que tente criar teses absurdas que tentem provar, através de um discurso rebuscado e prolixo que as manifestações alienadas são "na verdade", formas de "nova intelectualização cultural", como se não precisasse ter discernimento e informação para ser inteligente.

Esses argumentos servem para dar um caráter de seriedade a algo claramente patético que seria inofensivo se não fosse levado a sério. Mas levar a sério é a meta, já que isso faz com que as formas de cultura mais legítimas sejam abafadas e soterradas por essas formas alienantes. E bingo! A dominação da população está feita, transformando as pessoas em um monte de carneirinhos que aceitarão passivamente os abusos dos poderosos e a manutenção dos problemas cotidianos gerados por esses abusos.

Domínio cultural não é só música, TV e cinema. É tudo

Claro que no "funk" carioca isso é mais evidente. mas o domínio cultural não se restringe a isso. Nem se limita a música. Drogas lícitas e ilícitas, esportes e religião também fazem parte do pacote de manipulação através da cultura, pois são todas também formas de manifestação cultural. 

É praticamente impossível haver algum brasileiro que não seja manipulado em alguma manifestação. Torcedores de futebol que odeiam "funk", ateus que enchem a cara, esquerdistas iludidos pela decadência cultural, são exemplos de que não existe algum totalmente imune a manipulação ideológica. Sempre há alguém disposto a agradar o sistema. Praticamente somente eu, meu irmão e pouquíssimas pessoas estão dispostas a romper não com uma e outra, mas com todas as formas de manipulação.

"Funk" carioca, o rimo do sistema

E por ser a mais grotesca forma de "cultura", derrubando de uma só vez todos os valores sérios que uma sociedade deveria ter, o "funk" carioca é o carro chefe no auge na dominação cultural das massas, pois garante a alienação total da humanidade, através da confusão entre "grosseria" com "rebeldia", fazendo todos pensarem que estão indo contra o sistema, mas fazendo tudo o que ele quer.

Esse falso rebeldismo, sem causa e sem consequência, acaba por substituir a verdadeira rebeldia, deixando tranquilos os poderosos que poderão enriquecer facilmente às custas de uma sociedade injusta, problemática e cada vez mais burra e grotesca, jogando fora no lixo todo o aprendizado que tivemos durante séculos e séculos, achando que o homem do futuro é um troglodita ainda mais imbecilizado que os primeiros homens que ahbitaram esse planeta.

A exaltação do "funk" carioca é um retrocesso imenso que ira nos cobrar futuramente um valor muito caro. Quem viver (e eu não viverei para ver isso), chorará.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Copa servirá de vitrine para o "funk"


Pelo jeito a Copa do Mundo de Futebol será utilizado, através de sua cerimônia de abertura, somo uma vitrine para catapultar essa merda de "funk" brasileiro para o mundo.

Como a autoridades, patrocinadores e mídia envolvidos com a copa estão interessados em transformar o "funk" na "nova cultura brasileira" certamente vão forçar a barra para que "funqueiros" apareçam durante o evento para que os tolos pensem que é a maior "evolução" musical de nosso país.

Vários jogadores assumem que gostam do abominável gênero musical. Neymar, o arroz de festa maior de nossa nação já participou de clipes de "funk" e admite gostar do gênero, cujo "passinho do volante" (o do Lelek), foi inspirado no seu jeito de jogar. Ronaldinho Gaúcho cogita virar cantor após a sua aposentadoria e pretende misturar "funk" e pagode. Como veem, tudo a ver, coerente com o baixíssimo nível intelectual dos jogadores de futebol brasileiros.

Os trogloditas que inventaram esse troço aos poucos vão tomando o poder, eliminando qualquer manifestação de qualidade musical de nossa cultura e impondo autoritariamente esse troço pornográfico, grotesco, malfeito e irritante, como forma de celebrar a ascensão social desses trogloditas que não sabem de nada, mas querem que todos sejam tão burros quanto eles, aceitando a sua mais santa ignorância como nova forma de inteligência.

Fujamos dessa pataquada toda.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

"FUNK" e o Consenso Fabricado Pelos Intelectuais

Por Alexandre Figueiredo (Mingau de Aço)

É preocupante a supremacia de uma visão oficial de que o "funk" é associado ao ativismo sócio-cultural, vide a choradeira de intelectuais e ativistas diversos, e agora de mais gente "bacana" dizendo que ama o "funk", que acha tudo "legal" e que até as mulheres-frutas podem peidar na cara deles que eles ficam até com orgasmo.

Embora eles insistam no discurso da "ruptura do preconceito", e multipliquem dentro de seu circuito de visibilidade, prestígio e de uns bons egos intelectuais inflados pela projeção fácil, eles dotam uma postura cruelmente preconceituosa, embora dizer isso, para quem não tem o mesmo privilégio de visibilidade, como o nosso blogue, seja o mesmo que dar conselhos a surdos.

Prestando muito bem atenção, o "funk" é um ritmo bobo, superficial, dotado de sérias limitações artísticas e culturais. Chega a ser mais repetitivo e tedioso do que se imagina, e nada tem de vibrante nem de conscientizado.

O que fez o "funk" crescer foi a esperteza de DJs e empresários, e também de DJs-empresários, que vendo os "bailes funk" serem palco de atos violentos - fazer o quê, eles ocorrem em subúrbios que sofrem a influência do crime organizado - , passaram a criar um discurso pseudo-ativista a partir da aparente repressão policial a esses eventos.

E aí os chefões do "funk", cansados de ficar só subornando gerentes de rádio ou ficar arrendando a todo momento espaço em emissoras FM ou de TV aberta, decidiram financiar "por fora" teses acadêmicas, documentários e reportagens "sérias" para iniciar um discurso pró-funqueiro às custas da falsa imagem trabalhada ao gênero.

MARKETING "COM CATEGORIA"

Aproveitando a estagnação do discurso anti-funqueiro, que repete clichês de roqueirinhos peraltas, o discurso pró-funqueiro, mesmo com teses contraditórias e de veracidade duvidosa, adotou um aparato bastante sofisticado que passou a seduzir muita gente abastada.

Há alguns dias, o cineasta Fabiano Amorim, em artigo publicado no Diário do Centro do Mundo, afirmou que "gosta muito de funk". Pouco depois, no blogue Farofafá, o colaborador Kevin Assunção escreveu um texto sobre uma competição de MCs em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Há muitos apologistas, gente diversa, que se alimenta e realimenta esse falso consenso em prol do "funk", criando um padrão ideológico de que as nossas elites sócio-culturais são muito "boazinhas", e defende-se o "funk" para que não se defenda, pelo menos com a ênfase que deveria, outras melhorias sociais.

É muito duvidoso que pessoas defendam o "funk" achando que isso é uma atitude progressista, quando vemos a Globo, a Folha e mesmo a Veja - espécie de Geraldo Alckmin em versão mídia impressa - apoiando o gênero com inegável e escancarado entusiasmo.

"FUNK" NÃO ROMPE PRECONCEITOS, MAS CRIA OUTROS MAIS "POSITIVOS"

Isso é sinal que a ideologia confusa defendida pelos funqueiros consegue enganar muita gente, e seu perfil ideológico torna-se um atrativo para pessoas que carecem ainda de uma observação mais apurada das coisas.

Afinal, "gosta-se" de "funk" não porque ele realmente valha alguma coisa, mas por sentimentos de paternalismo e curtição que fazem as elites esconderem suas hipocrisias e seus preconceitos. O "funk" nunca deixa alguém sem preconceitos, antes criasse novos e "mais positivos" preconceitos.

O cara não gosta do "funk" em si. Ele gosta daquilo que o "funk" é associado: boates alucinantes, noitadas movimentadas, curtição obsessiva e valores que possam fazer as elites parecerem mais "modernas", "inclusivas" e "socialmente participantes".

A ânsia da intelectualidade ver o "funk" trazendo aqueles ideais do Bronx e do Brooklyn, transformando São Paulo em Nova York, é para eles bastante confortante do que zelar por qualquer patrimônio cultural que o Brasil construiu com muito trabalho e sangue dos escravos.

Desconta-se a hipocrisia de tentar comparar "funk" e samba ou atribuir aos funqueiros uma negritude cultural que não existe, até porque muitos branquelos do "funk" usam essa falsa negritude para se autopromoverem.

O pessoal defende o "funk" porque ele é uma forma dupla de manipulação. Ele glamouriza a pobreza e faz com que as populações das favelas se contentem com as limitações sociais. Por outro lado, faz com que acadêmicos, cineastas, jornalistas e outros "bacanas" elitistas deem à sociedade a falsa impressão de que tais elites "possuem consciência social" e "são solidários às periferias".

Construído o consenso, o "funk" cria um simulacro de controvérsia e polêmica que na prática também inexiste. Primeiro, porque o "funk" nunca causou qualquer susto ou repugnância aos barões da grande mídia, que sempre foram receptivos e solidários ao gênero.

Segundo, porque é estratégia de marketing os patrocinadores "sentirem medo" de investir nos eventos funqueiros. Eles patrocinam, sim, mas omitem suas logomarcas porque sabem que seu público não é necessariamente funqueiro. Mesmo assim, o "funk" agrada em cheio os interesses das multinacionais (ou transnacionais, para ficar lado a lado do discurso "transbrasileiro").

O sério problema disso é que o pessoal "mais bacana" acaba prejudicando a cultura com esse discurso pró-funqueiro. Foi assim que, na Bahia, criou-se um discurso pela axé-music que gerou um mercado de exploração do mercado de trabalho e sonegação fiscal.

A monocultura da axé-music criou verdadeiros astros-magnatas, corruptos, sovinas e gananciosos. A monocultura do "funk" segue o mesmo caminho, agravado pela mania de coitadismo do gênero. Tudo parece "legal" hoje, mas é o discurso do conhecido MC, o MC Donald's, que queria que "amemos tudo isso" mesmo explorando vilmente seus próprios funcionários.

Os efeitos colaterais da "unânime" adesão da sociedade "bacana" ao "funk" não tardarão a vir.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MC Kauan é preso por tráfico de drogas em São Vicente, SP



Prisão aconteceu na praia, na madrugada desta segunda-feira (20).
Cantor é bastante conhecido dentro do gênero 'funk ostentação'.

Do G1 Santos
20/01/2014 07h34 - Atualizado em 20/01/2014 10h53


Cantor de funk Mc Kauan foi preso portando entorpecentes (Foto: Reprodução / Instagram)Cantor de funk MC Kauan foi preso com
entorpecentes (Foto: Divulgação/MC Kauan)

O cantor de funk MC Kauan, também conhecido como "Koringa", foi preso na madrugada desta segunda-feira (20) em São Vicente, no litoral de São Paulo. Com ele, foram encontrados 19 pinos de cocaína.

De acordo com informações da polícia, uma equipe fazia patrulhamento de rotina no bairro do Gonzaguinha, perto da Avenida Embaixador Pedro de Toledo, quando avistou MC Kauan no momento em que ele pegava uma sacola branca por meio da grade de um edifício. Em seguida, o cantor se dirigiu à praia.

A polícia seguiu o funkeiro, que tentou fugir quando foi abordado. Além da droga, ele portava uma grande quantia em dinheiro e 20 frascos de uma substância que ainda passará por averiguação, mas que a polícia acredita ser lança-perfume. O cantor declarou não ser o dono dos entorpecentes. O caso está registrado no 1° Distrito Policial (DP) de São Vicente.

MC Kauan
MC Kauan é um dos principais nomes do gênero chamado "funk ostentação". Ele ganhou o apelido de Koringa por se apresentar de cara pintada, com cabelo verde e boca vermelha, assim como o arqui-inimigo de Batman no filme "O cavaleiro das trevas".

Kauan faz sucesso desde 2006, quando lançou músicas como "Casa do coreano" e "Toca ninja". O funkeiro conta com pelo menos três páginas no Facebook, que somadas reúnem quase 1 milhão de fãs.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Câmeras de posto mostram roubos após PM encerrar baile funk irregular


Festa sem autorização ocorria em via na Penha, na Zona Leste.
Cerca de 2 mil pessoas participavam do evento, segundo a PM.

Do G1 São Paulo
20/01/2014 12h59 - Atualizado em 20/01/2014 13h19


Grupo rouba e depreda posto de gasolina na Zona Leste (Foto: Reprodução TV Globo)Grupo rouba e depreda posto de gasolina na Zona Leste (Foto: Reprodução TV Globo)

Câmeras de um posto de combustível na Penha, na Zona Leste de São Paulo, registraram saques e vandalismo cometidos por um grupo de jovens na noite de domingo (19). Os crimes ocorreram após um baile funk sem autorização, realizado na Avenida Governador Carvalho Pinto, ter sido encerrado pela Polícia Militar (PM). Além do posto, quiosques dentro de um hipermercado foram alvo de depredações.

A PM diz que cerca de 2 mil pessoas participavam do evento e "interditavam o trânsito de forma ilegal, impedindo o sossego público, o direito de ir e vir, entre outros direitos coletivos assegurados em lei". O encontro incomodou moradores da região, que ligaram para a polícia. A corporação diz que agiu, também, porque o evento infringia regras do Programa de Silêncio Urbano (Psiu).

A polícia afirma ter encontrado resistência dos participantes, o que exigiu a utilização de "técnicas de controle de distúrbios para dispersar a multidão". Parte do grupo interditou a Avenida São Miguel com lixo e ateou fogo. Outra parte seguiu para a unidade do hipermercado Extra, na Avenida São Miguel. Os jovens quebraram várias portas de vidro do supermercado. Os participantes do baile também destruíram os quiosques que encontraram pelo caminho.
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Uma cliente contou ao Bom Dia São Paulo que, na hora do tumulto, houve pânico. "Houve correria, muito tumulto. Criança ficou chorando com medo. Os caixas ficaram abandonados. Teve senhora passando mal, criança", afirmou.

Depois de deixar o hipermercado, o grupo foi até um posto de combustível, na Avenida Dom Helder Câmara, a menos de 100 metros do Extra.

No posto, os manifestantes destruíram a loja de conveniência, roubaram produtos, dinheiro e quebraram máquinas de cartões. "Chegaram empurrando um frentista colega meu, pegando dinheiro do bolso dele. Depois, foram até a sala do cartão, levaram dinheiro do meu bolso. Levamos um susto, porque nunca aconteceu isso aqui", disse o frentista Ângelo de Souza.

O posto funcionava normalmente na manhã desta segunda-feira (20). De acordo com o proprietário, o grupo levou  principalmente bebidas alcóolicas, cigarros e doces. O prejuízo ficou entre R$ 10 e R$ 12 mil, como mostrou o SPTV.

O hipermercado informou ter uma equipe de segurança treinada e um circuito interno de câmeras. O centro comercial voltou a funcionar nesta segunda. Algumas lojas aindanão tinham consertado as vitrines.

Lei
No dia 8 de janeiro, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vetou na íntegra o projeto de lei 02/2013, que proíbe o uso de vias públicas para realização de bailes funk e de qualquer outro evento musical não autorizado pela prefeitura.

Mas o veto ocorreu, segundo publicado no Diário Oficial, porque os objetivos do projeto já são atendidos pela legislação em vigor.

O prefeito também ressaltou que o artigo 5° do projeto, que previa o encerramento das atividades até as 22h, inviabilizaria eventos como a Virada Cultural e a festa de final de ano na Avenida Paulista.

Haddad afirmou ainda que, no que diz respeito à fiscalização, o objetivo da proposta encontra-se integralmente atendido pela Lei n° 15.777, de 29 de maio de 2013, que proíbe a emissão de ruídos sonoros por aparelhos de som instalados em veículos automotores estacionados.

Além disso, segundo o prefeito, o "funk é uma expressão legítima da cultura urbana jovem, não se conformando com o interesse público sua proibição de maneira indiscriminada nos logradouros públicos e espaços abertos".