sexta-feira, 11 de julho de 2014

"Funk": como levar a sério algo evidentemente ridículo?

Os defensores do "funk" carioca insistem em dizer que se tirasse o sexo e a violência do tal "gênero" ele iria ganhar em qualidade. Duas coisinhas que esses caras sempre se esquecem:

- Sexo e violência fazem parte do cotidiano dos fãs desse gênero, além de influenciarem na coreografia e na atitude (notam que os vocais do "funk" carregam uma agressividade?).
- Mesmo que consigam tirar o sexo e a violência, o que vai sobrar é ainda um tipo de "música" claramente ridículo, mal feito, tosco e sem bons referenciais de cultura e intelectualidade, transparecendo o analfabetismo inerente ao estilo e ao nível intelectual baixíssimo de quem produz o "funk".

Esse papo de transformar esse gênero ridículo em "redenção" do povo pobre só está sendo possível porque vivemos numa sociedade onde o discernimento está fora de moda, onde a fé substitui a razão e onde somos claramente escravizados pela mídia, pela religião e pelas elites, que nunca deixam de impor o que devemos fazer e pensar.

O "funk" carioca, que já nasce errado roubando o rótulo de outro gênero musical totalmente diferente (e muito mais evoluído, sobretudo melodicamente), é uma prova incontestável de atraso intelectual da sociedade brasileira e do conformismo resultante desse atraso, travando a evolução cultural e intelectual da sociedade, garantindo toda a estrutura de poder que mantém as injustiças e os problemas que estamos cansados de ver e que somos estimulados a ter medo e preguiça de resolver.

Quem defende o "funk" carioca, defende o atraso. Defende que tudo permaneça como está. Com tudo piorando para que possa favorecer uma minoria muito bem abastada.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

"Cultura" sem cérebro

A mídia anda insistindo com este papo de que o "funk" carioca é cultura. Insistem tanto que aos poucos vai se arraigando e se transformando numa "verdade absoluta" sem ser. Quem conhece cultura, sabe de suas características e de sua finalidade sabe muito bem que isso é na verdade uma conversa fiada para promover um gênero musical claramente ridículo e feito por um bando de analfabetos que não sabem o que significa a palavra música.

Para começar, o próprio nome do gênero está errado. Se fosse realmente uma cultura séria, poderia ter optado por outro nome, sabendo, através de pesquisa que o que os brasileiros se  acostumaram a classificar como "funk" nada tem a ver com o gênero com o mesmo nome consagrado nos EUA. Como faltou pesquisa (o que considero indispensável para definir algo como "cultura"), o erro se consagra.

Aproveitando para dizer que "pesquisa" não é aquilo que um bando de "intelectuais" mercenários faz na tentativa de embutir uma sabedoria claramente ausente no "funk" carioca. Por exemplo: se os intelectuais acham que é o "novo maxixe", fiquem sabendo que os "criadores" do "funk" desconhecem isso e qualquer outra historiografia musical, fazendo "funk" apenas para se divertir e ganhar dinheiro. Além disso, nada. Portanto não é cultura, pois isso vai muito além de diversão e sustento financeiro.

Poderiam muito bem parar com essa tolice de dar o atributo de "cultura superior" ao "funk". Converse com qualquer envolvido com o gênero que vai perceber que não passa de um aculturado que está nessa só para se divertir ou ganhar dinheiro, ignorando aquilo que a mídia vive atribuindo a eles. 

E não adianta ter nível superior, pois hoje qualquer idiota consegue passar no vestibular, fazer os trabalhinhos medíocres que os professores mandam e conseguir facilmente um diploma, mantendo o analfabetismo em suas inertes cabecinhas, preparadas apenas para satisfazer os instintos. E satisfazer instintos é o que a maioria dos brasileiros chama atualmente de "felicidade".

Dá para ver que chamar o "funk" de "cultura" tem na verdade a intenção de promover o gênero, atribuindo o caráter de intelectualidade que é evidentemente ausente. É fácil transformar algo burro em inteligente com alguma rotulação. Isso é bom para quem prefere a embalagem em relação ao conteúdo.

E há um esforço de separar os comentários de defesa do "funk" a divulgação do mesmo, pois não executando durante o discurso de defesa, fica parecendo, para quem não conhece que "funk" é realmente uma coisa elevada, o que é um absurdo. Ao ver um exemplar agindo, todo o encanto do discurso desaparece. A carruagem de ouro vira uma gosmenta abóbora.

Mas para quem tem o bom senso e percebe as coisas, não vai conseguir ser enganado por esta farsa de chamar o "funk" de cultura. Cedo ou tarde, aqueles que se esforçaram para  elevar o gênero terão que falar com as paredes e reconhecer que a medida que a sociedade vai evoluindo, vai se amadurecendo e adquirindo a capacidade de perceber as coisas, se tornando incapaz de ser enganado. Aí quero ver se essa conversa fiada ainda vai perdurar, quando não houver ninguém para ser enganado.

domingo, 6 de julho de 2014

O que o desespero pode fazer para elevar algo ridículo e grotesco como o "funk"?

Não entendo o porque de tanta insistência em exaltar essa forma grotesca de música e de atitude  conhecida erroneamente com o nome de "funk" como cultura. Só o desespero em tentar perpetuar algo que é claramente ridículo e imbecil na ânsia de obter favorecimentos financeiros e sociais por um longo tempo. Se esquecem seus defensores que pelas suas características grotescas, aquilo que eles chamam de "funk" deverá desaparecer com a evolução intelectual da humanidade. Ao menos que eles considerem o emburrecimento como forma de "evolução".

Vi uma reportagem na band sobre o tal "funk" ostentação (sem mídia, hein?) e não notei quase nenhuma diferença com o que era (e infelizmente ainda é, apesar da rejeição maciça) feito no RJ. A única diferença é que a atitude dos ostentadores - sediados em São Paulo - são claramente influenciados pelo gangsta rap que quase estraçalhou a cultura americana.

A reportagem mostrou um baile em uma casa noturna com o malfadado gênero. Rapaz, fiquei horrorizado. Parecia um retrocesso de volta aos tempos mais primitivos. Era claramente uma orgia. E olha que não sou pudico, gosto de sexo e visito até sites eróticos sem problema. Mas sexo exige contexto, deve ser feito a sós em em quatro paredes em lugar sossegado e isolado. Não em uma danceteria cheia de gente. Acena foi grotesca. E isso foi capaz de me irritar, imagina os mais pudicos.

Mas a grosseria não se limita a isso. Musicalmente é um desfile de ruídos estridentes e incômodos, com letras malfeitas que parecem ter sido escritas por um favelado que largou a escola na mais tenra idade. Nada contra favelados, mas em sua maioria, noto que não estão dispostos a crescer intelectualmente, querendo impor a sua burrice como nova forma de "inteligência". Som de péssima qualidade com atitude pior ainda. 

Aprendi que cultura significa transmissão de conhecimento. Não consigo associar a ideia de "transmissão de conhecimento" ao que vejo nas formas toscas de "funk". Que tipo de valores esses caras querem transmitir à sociedade? Que é legal ser grotesco? "Oba! Vamos voltar a ser trogloditas!!"? Em pleno seculo XXI isso deveria ser inconcebível.

Mas estou tranquilo. Mal sabem os defensores do "funk" que com a evolução intelectual da sociedade, ela largará o "funk" como acriança que larga seu brinquedo favorito a entrar na puberdade. Uma sociedade intelectualmente evoluída nunca iria aprovar um verdadeiro terror musical que a publicidade vendida insiste em classificar como "cultura". Uma cultura feita por  desculturados? Ora, paciência!...