Os esquerdistas mais ingênuos, que pensam que dá para fazer "cultura de verdade" usando como inspiração a música comercial que toca nas rádios e que nasceu em escritórios de gravadoras, por esta eles não esperavam.
Uma representante do "funk", que os esquerdistas ingênuos - aqui somos de esquerda, mas não ingênuos - foi cumprimentar com empolgação ninguém menos que Sérgio Moro, juiz filiado ao PSDB, que é ídolo máximo dos direitistas e mais ainda dos fascistas.
Segundo texto do portal R7, Ludmila cumprimentou o juiz de forma empolgada, como se estivesse grata pela atuação do juiz, que segundo especialistas em direito, só comete erros e age como um carrasco parcial, nos moldes dos juízes do sistema fascista alemão.
Ludmila, que é vítima frequente de lamentáveis declarações de racismo, se esqueceu que boa parte dos racistas que a xingam são fãs fanáticos de Sérgio Moro e contam com a ação do juiz para "limpar" o país de todas as classes que supostamente ameaçam os interesses da elite branca, cristã, capitalista e patriarca.
Outra coisa a lembrar é que o evento em que Ludmila encontrou Moro é o mesmo onde o juiz foi fotografado alegremente com Aécio Neves, este envolvido em casos graves de corrupção, na presença de varias personalidades de direita.
A presença de Ludmila no evento foi pouco falada tanto pela imprensa golpista como pela imprensa alternativa. Há interesse de setores mais ingênuos da esquerda em desvincular o "funk" da direita, fazendo com que a presença da funkeira Ludmila no evento fosse ignorada ou esquecida.