quinta-feira, 17 de abril de 2014

Funqueiros contratam intelectuais para embutir referencias intelectuais postiças, que os funqueiros não conhecem

Analisando atentamente as características das músicas e da postura e observando a vida e o nível educacional dos funqueiros, é evidente - e nada preconceituoso perceber isso - que o nível intelectual, cultural e de instruição é bem baixa.

Até mesmo as informações que os funqueiros tem é limitada aos meios que eles tem acesso, sobretudo a TV aberta. Ou seja, o planeta inteiro e toda a sua cultura, para os funqueiros, é o que existe na TV aberta. O resto, é bizarrice de outro planeta, que não interessa a eles.

Não interessa ao funqueiros mas muito aos intelectuais que são contratados para embutir próteses de intelectualidade no chamado "funk" brasileiro. Todos sabemos que a educação vai mal e as verbas destinadas a ela são cada vez mais reduzidas. Para os grandes doutores de Universidades brasileiras, esse dinheirinho extra - quase sempre bem gordo - sempre é bem vindo.

Como os funqueiros são pobres, essa gorda grana não vem deles. Podem vir de diversas maneiras, sobretudo de magnatas interessados em ver os pobres emburrecidos, já que a tolice é inerente as características do "funk". Alguma parte da verba certamente vem do crime organizado que, derrotado (supostamente) pelas UPPs resolveu ganhar dinheiro de outra forma. Até porque boa parte da intelectualidade é cliente desses estranhos "investidores" e todo mundo sabe disso.

E nessa verdadeira cadeia de infuências, lá vem o intelectual dizer nas entrevistas que o "funk" tem muito a ver com certas atitudes e personalidades da alta cultura, tentando, através de argumentos subjetivos, mas cativantes, convencer que o "funk"  é intelectualizado. E dá-lhe uma enxurrada de coisas estranhas que nem o mais letrado dos funqueiros tenha ouvido falar. 

Mas estes funqueiros gostam. Quem não gosta de ser chamado de inteligente? Ser inteligente ninguém quer pois exige esforço e abnegação (quem quer se livrar dos valores que cresceu acreditando serem sinônimo de bem estar e felicidade?), mas ter o rótulo de inteligente é sempre positivo. Se o intelectual disser que o "funk" tem tudo a ver com aquele intelectual estranho que ninguém quer conhecer, tudo bem! O importante é ser intelectual, tanto quanto a desconhecida referência!

E é por isso que muitos intelectuais, muito bem remunerados pelos patrocinadores do "funk", andaram de embutir referencias intelectualizadas a música dos cabeças-ocas. mesmo que ninguém saiba de que se trata a tal prótese intelectual, ela será muito bem vinda, pois transformará qualquer analfabeto das "periferias" em um sábio a guiar a humanidade. Um cego a guiar cegos.

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