domingo, 28 de abril de 2019

Porque o "funk" carioca é ruim

Os defensores do "funk" carioca são gente sem noção. São tão tapados que para defender o "estilo", lançam mão de argumentos superficiais e padronizados, confirmando a ideia de que somente toscos defendem um gênero tão boçal.

Um dos argumentos é de que o "funk" sofre críticas por ter um conteúdo que faz apologias à violência e/ou ao sexo. Para eles, basta tirar o sexo e a violência para o "funk" ter qualidade. Verdade? Claro que não.

Esse é mais uma ideia tosca defendida pelos toscos defensores. Tá na cara que o "funk" é ruim porque É RUIM. Tirando a manjada associação com o sexo e a violência, vamos aos defeitos:

- Pra começar, "funk" é parte do que chamamos de "produto", uma música comercial ou influenciada pela música comercial, puramente lúdica, sem compromisso com intelectualidade e ênfase no visual e na dança. Mesmo que se torne válido, a função é puramente diversão e nada mais.

- Falta de melodia, de criatividade, de algo quer possa fazer do "funk" uma música agradável. Não vai além de uma ciranda infantil com instrumental tosco, muitas vezes inspirado nas "musiquinhas" de vídeo-game ou nos gaguejos presentes em várias versões remix feitos nos anos 80.

- Quem faz "funk" além de ter baixíssima escolaridade, não possui informação cultural decente, se baseando apenas no que vê na TV aberta ou nas rádios mais populares. Quando usa a internet, não vai além daquilo que já estava acostumando nos outros meios de comunicação. É um som típico de analfabetos, trogloditas e gente sem grandes perspectivas na vida, além de ganhar dinheiro para se sustentar.

- A pose de cultura se dá por "tiração de onda", pois não há nenhuma característica que o defina como cultura pura. Como falei, é um integrante da indústria cultural, comercial e feito apenas como diversão. O puxa-saquismo de "intelectuais" oportunistas é uma farsa. Pelas letras inócuas e estereotipadas e pela pobreza rítmica dá para perceber que é algo feito para ser descartado, mas não é devido aos interesses de quem lucra com isso.

- As danças do gênero são claramente ridicularizantes e humilhantes. Quem adere às danças do "funk" carioca faz papel de ridículo e comete gafes cada vez mais constrangedoras, dignas de um palerma completo. Seus defensores com absoluta certeza não são dotados do senso do ridículo.

Os defensores do "funk" inventaram esse papo de "cultura" para obter mais benefícios do Governo e tentar perpetuar seus lucros através da perenidade. Mas felizmente, as pessoas verdadeiramente intelectualizadas reprovam o "funk" carioca, que abandonado por quem tem senso crítico (e senso do ridículo também), vai perdendo simpatizantes a medida que estes desenvolvem seu intelecto.

Não adianta vir irritadinhos atacando este texto que está sendo lido. A raiva é sinal de derrota, pois quem sabe que tem consistência e dura, age com tranquilidade. Somente derrotados se revoltam diante uma crítica coerente.

E nem tirar sexo e violência de suas letras. Além de ser quase impossível essa dissociação (faz parte do universo cotidiano dos "apreciadores" do gênero), mesmo assim a tosqueira, a ridicularização e a burrice artística são coisas vitais para o gênero, e que se eliminados, acaba a razão de ser do "funk", extingindo definitivamente o gênero.

Portanto, defensores do "funk", vão aproveitando quando o gênero estiver na moda. Quando a humanidade se intelectualizar, vai abandonar essa "chupeta" musical e alçar voos mais altos, se lembrando que o cérebro foi feito para ser utilizado e que o senso do ridículo é na verdade o regulador de nossa honra e amor-próprio.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Esquerdas jogam o "funk" contra Paulo Guedes

A tentativa de Paulo Guedes, ministro do ultraliberalismo econômico e eterno Chicagão, tentou negociar com o congresso a extinção da aposentadoria no Brasil e tudo virou o maior barraco. 

Desesperado para agradar banqueiros, Guedes bateu boca com esquerdistas que , erroneamente, usaram gírias do "funk" para ofendê-lo. 

Disseram que Guedes era um "tigrão" com o povo e uma "tchutchuca" com o empresariado.

Logo o "funk", que tem dado muito dinheiro a empresários do entretenimento às custas de um ritmo ao mesmo tempo tosco e irritante, com letras sem pé nem cabeça, escritas por imbecis que nem completaram o ensino no básico.

Logo o "funk", que representa o enriquecimento fácil de cantores ruins e compositores ainda piores.

Logo o "funk", o mais capitalista dos ritmos, controlado pelas maiores gravadoras do país.

Logo o "funk", ritmo favorito dos machistas bolsonaristas, incluindo os prpoprios filhos do "Mito", fãs assumidos do gênero.

Logo o "funk", que apoiou Bolsonaro, sendo um ritmo patrocinado pelos milicianos.

O baile rola solto no Rio das Pedras, o Castelo das Pedras.

As esquerdas vivem no mundo da lua, ao apoiar um ritmo tão capitalista e tão bolsonarista.

Acho melhor os esquerdistas limparem os seus ouvidos e ouvirem músicas melhores.