domingo, 6 de julho de 2014

O que o desespero pode fazer para elevar algo ridículo e grotesco como o "funk"?

Não entendo o porque de tanta insistência em exaltar essa forma grotesca de música e de atitude  conhecida erroneamente com o nome de "funk" como cultura. Só o desespero em tentar perpetuar algo que é claramente ridículo e imbecil na ânsia de obter favorecimentos financeiros e sociais por um longo tempo. Se esquecem seus defensores que pelas suas características grotescas, aquilo que eles chamam de "funk" deverá desaparecer com a evolução intelectual da humanidade. Ao menos que eles considerem o emburrecimento como forma de "evolução".

Vi uma reportagem na band sobre o tal "funk" ostentação (sem mídia, hein?) e não notei quase nenhuma diferença com o que era (e infelizmente ainda é, apesar da rejeição maciça) feito no RJ. A única diferença é que a atitude dos ostentadores - sediados em São Paulo - são claramente influenciados pelo gangsta rap que quase estraçalhou a cultura americana.

A reportagem mostrou um baile em uma casa noturna com o malfadado gênero. Rapaz, fiquei horrorizado. Parecia um retrocesso de volta aos tempos mais primitivos. Era claramente uma orgia. E olha que não sou pudico, gosto de sexo e visito até sites eróticos sem problema. Mas sexo exige contexto, deve ser feito a sós em em quatro paredes em lugar sossegado e isolado. Não em uma danceteria cheia de gente. Acena foi grotesca. E isso foi capaz de me irritar, imagina os mais pudicos.

Mas a grosseria não se limita a isso. Musicalmente é um desfile de ruídos estridentes e incômodos, com letras malfeitas que parecem ter sido escritas por um favelado que largou a escola na mais tenra idade. Nada contra favelados, mas em sua maioria, noto que não estão dispostos a crescer intelectualmente, querendo impor a sua burrice como nova forma de "inteligência". Som de péssima qualidade com atitude pior ainda. 

Aprendi que cultura significa transmissão de conhecimento. Não consigo associar a ideia de "transmissão de conhecimento" ao que vejo nas formas toscas de "funk". Que tipo de valores esses caras querem transmitir à sociedade? Que é legal ser grotesco? "Oba! Vamos voltar a ser trogloditas!!"? Em pleno seculo XXI isso deveria ser inconcebível.

Mas estou tranquilo. Mal sabem os defensores do "funk" que com a evolução intelectual da sociedade, ela largará o "funk" como acriança que larga seu brinquedo favorito a entrar na puberdade. Uma sociedade intelectualmente evoluída nunca iria aprovar um verdadeiro terror musical que a publicidade vendida insiste em classificar como "cultura". Uma cultura feita por  desculturados? Ora, paciência!...

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