domingo, 17 de julho de 2016

Rodrigo maia tem primo funqueiro

Os funqueiros, representantes do ritmo mais hegemônico do Rio de Janeiro e que se preparar para impor uma monocultura, querem tomar o poder apesar da pose de coitados e das alegações de preconceito e exclusão. E poderão estar no poder mais cedo do que se pode imaginar. 

O recém eleito Presidente da Câmara Rodrigo Maia, filho do influente César Maia, tem um primo conhecido como MC Geléia (foto) e o chamou para ser seu assessor. Maia não vê nepotismo e alega legalidade pelo fato de Geléia ser também líder comunitário e "conhecedor dos problemas de sua localidade".

Mas de qualquer forma já é um sinal de que o hegemônico "funk" quer tomar o poder político e encontrou uma forma de entrar na política pela porta da frente.

Lembrando que a esquerda apoiou Rodrigo Maia, membro do DEM, partido que foi u dos responsáveis pelo golpe que tirou a presidente eleita  Dilma do poder. Os esquerdistas são otários em apoiar o "funk" o "Cabo Anselmo" dos dias atuais. Estão colocando as suas cabeças na guilhotina.

Alienados os que pensam que os funqueiros estão com as melhores intenções do mundo. Na hora certa, quando os esquerdistas se distraírem, chegam os funqueiros e "créu"! A democracia vai abaixo!

sábado, 16 de julho de 2016

Defesa da esquerda ao "Funk" é tiro no pé

A esquerda brasileira dá sinais de que é fraca e alienada. Ao invés de adquirir sensatez necessária para derrotar os gananciosos e retrógrados capitalistas, de vez em quando fornece motivos para virar chacota da direita e enfraquecer a sua luta.

Defensora de valores equivocados como prostituição e consumo de drogas e adepta de medidas paliativas de melhoria social como o Bolas Família e o Sistema de Cotas, a esquerda brasileira, incapaz de mudanças sociais mais significativas, sempre se mostrou uma empolgada entusiasta da decadência cultural do país.

Recentemente um portal de esquerda, por ingenuidade, ficou animada em saber que a mais nova canção "de protesto" não veio dos meios da MPB ou do rock, tradicionalmente politizados, mas do não-politizado "funk" carioca, cujos membros dão sinais claros de limitação intelectual.

Uma funqueira de Niterói, MC Carol, uma espécie de nova Quebra-Barraco, lançou uma música de pseudo-protesto bastante simplória, mostrando que a esquerda, assim como a direita, ou melhor, como todo brasileiro, são afeitos a um bom estereótipo. 

Para quem não sabe ou não quer saber, Niterói é uma cidade falida que está em franca decadência graças a um prefeito inerte, a estagnação gerada pela ilusão de IDH alto, quase deserta graças a uma gigantesca quantidade de lojas fechadas (sem funcionamento), com a violência crescente e sem opções de lazer, além da possibilidade de aplicar a abominável "Escola sem Partido" que pretende instalar a educação neo-medieval nas escolas niteroienses. Uma cidade decadente tinha que ter uma trilha sonora igualmente decadente.

O que me assusta não foi apenas o fato da esquerda ainda dar trela para este tipo de cultura claramente degradante. O que me assustou neste caso foi que o responsável pelo texto comemorou ao saber que não foi o rock ou a MPB que lançaram esta canção e sim uma "funqueira" com cara típica de dona de casa e que certamente não demonstra ter o conhecimento político vasto de um Gil Scott-Heron, aquele que diz que a revolução nao será televisionada.

Os funqueiros e seus simpatizantes entram em contradição ao classificar como "politizado" e "alternativo" algo que é evidentemente midiático e ridiculariza a pobreza. Para eles é lindo ver o pobre fazendo danças ridículas pseudo-sensuais ao som de um barulho de videogame embalados por gaguejos que nada dizem de relevante.

Mesmo que as intenções da funqueira sejam boas (o juíz Moro, de Curitiba - a Niterói da região Sul - merece uns bons puxões de orelha), ainda espero canções de protesto que tenham qualidade melódica, de arranjo e cujas letras não sejam tão simplórias, além de serem feitas por gente menos exótica e mais intelectualizada em um gênero musical que não tivesse presença garantida pela mídia e curtida por um monte de playboys que discordam do que a letra cantada por esta senhora diz.

Com o "funk" a esquerda atira no próprio pé e entrega o outro ao bandido. O Governo Golpista, patrocinado pelo mesmo George Soros que patrocina o "funk", agradece o apoio incondicional da esquerda a uma cultura tão tosca e ridícula que tira a dignidade do povo pobre.