quarta-feira, 23 de setembro de 2015

"Funk" brasileiro estimula onda de ódio na juventude

A crise causada pela incompetência do governo tem agravado a onda de ódio que está se espalhando por ai, graças a má qualidade de educação recebida pelos jovens. Receosos de perder seus privilégios, jovens de elite (que foram muito mal educados por pais que preferiam substituir o carinho e educação com presentes, viagens e festas) querem eliminar de seus caminhos qualquer tipo de pessoa que represente o oposto dos valores equivocados em que eles acreditam. Valores aprendidos não através da racionalidade, mas através de boatos lançados pelas personalidades em que eles acreditam.

E esta juventude irresponsável e sádica já elegeu a sua trilha sonora: o "funk" carioca, sobretudo a facção "proibida" do gênero, com palavras que estimulam o ódio, a violência e o narcisismo. Para estes jovens, defender suas vidinhas de paxá é o que importa e não medem esforços nem pudor para tentar mantê-los.

Não é de se surpreender que jovens de elite tem cada vez ais frequentado bailes de "funk". Subindo os morros (não para ajudar os favelados) para comprar a "farinha de trigo" que os faz sentir os reis da cocada preta, acabam conhecendo o "funk" e a sua capacidade catártica de soltar seus instintos e o toma como trilha sonora de suas festinhas nas mansões que se transformam em miniaturas de favelas, não por solidariedade ao povo pobre, mas como forma de coitadismo, com a elite fingindo sofrer para poder pedir muito mais direitos dos que já possuem.

Hoje, o "funk" tem aceitação quase total entre a elite carioca, sobretudo entre os mais jovens. Carentes de boa educação que lhes estimule a racionalidade, agem como trogloditas tecnológicos (techno-trogloditas) a usar a brutalidade para satisfazer seus interesses pessoais que, em boa parte, vão contra os interesses de toda a coletividade. E o "funk" é a perfeita música de fundo para as suas atrocidades irresponsáveis.