sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Líder do Bonde do Rolê é fundador de entidade fascista

A esquerda que vê no "funk" a libertação das periferias caiu por terra. Foi revelado que o fundador da entidade fascista que ajudou a empurrar o golpe de 2016, o  ultra-retrógrado Movimento Brasil Livre (que de livre não tem nada), é o líder da banda curitibana de "funk" Bonde do Rolê, Pedro Ferreira.

As pessoas estão bem alienadas criando um maniqueísmo que diz que cultura de qualidade é de "direita" e cultura ruim é de "esquerda". É como serviço privado x público: rico consome produto de qualidade e o pobre que fique com a merda.

Mas hoje, isso nem faz sentido, se lembrarmos que os shows mais badalados de "sertanejo" e "funk" já atraem a jovem elite brasileira que vive trancafiada nos seus condomínios de luxo e nos seus caríssimos celulares de última geração, sem saber o que está acontecendo na vida real. Cantores de "funk" se encontram entre os que mais faturam em nosso país.

O "funk" carioca, o "Cabo Anselmo" do golpe de 2016, aos poucos se revela como projeto direitista para desmontar a periferia e ridicularizar as esquerdas. Triste é o pobre de esquerda que ainda se agarra ao seu queridinho "funk", seu ritmo-traíra.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

A Alerj decidirá que 6 de janeiro é "Dia do Funk"

O "Funk" carioca, o único ritmo que tem na pose de vítima como sua principal tática publicitária, poderá ganhar a sua data comemorativa, 6 de janeiro, curiosamente um período de férias escolares e profissionais. Curiosamente a iniciativa partiu de um vereador do golpista PMDB, André Lazaroni, secretário de esportes de Eduardo Paes e que apoiou Aécio Neves.

A esquerda precisa entender que o "funk" é iniciativa capitalista de degradação das classes populares e que suas características ofendem as classes pobres. Por isso não é estranho saber que um político de direita se lança em prol da iniciativa.

A decisão é de responsabilidade da Alerj, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que não possui competência técnica para decidir sobre cultura (a competência é do IPHAN). O processo que oficializará a data ainda está em andamento.

Os defensores do nefasto gênero vão continuar nos empurrado goela abaixo este ritmo tosco, burro, grotesco, malfeito, tentando desafiar a lógica, propondo que a qualidade musical vai melhorar através da sua piora, classificando como "cultura" algo que nada acrescenta de positivo à sociedade brasileira. Durma-se com um barulho desses.