sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sistemados pelo Crucifa


Andreas Kisser, do Sepultura, gravou com os bregas Chitãozinho & Xororó, frequentemente escorraçados pelos fãs da banda heavy mineira.

João Gordo está há uns anos como contratado da TV Record, de propriedade dos bispos da Igreja Universal, duramente criticada por sua banda, a Ratos de Porão, através de uma de suas músicas.

Eu pensava que já tinha visto de tudo. Pelo jeito, nada é impossível. Nada mesmo.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sertanojo Universotário




- Não sei o que é que existe de universitário nesta bosta. Só se as vacas, as galinhas e os cavalos estiverem pagando para ter diploma.

- Dizem que é a volta às origens do "sertanejo". Só se for as origens do sertanejo de caubói estereotipado de Hollywood.

- João Bosco & Vinícius? Se a coisa pega, teremos "Renato Russo & Cazuza", "Lulu Santos & Lobão", "Gilberto Gil & Caetano", "Boris Casoy & Joelmir" e por aí vai.

- E a vaca e a verdadeira música caipira foram para o brejo...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bobagens axezeiras


Os axezeiros, gente retardada, mas mercenária e arrogante, querem fazer de tudo para parecerem "legais". Olhem só estas "pérolas" colhidas do portal Ego, templo de futilidades:

Durval Lelys lança carnaval ecológico para 2011, em Salvador

Beijaço promovido por Claudia Leitte entra para o livro dos recordes

Nada de compromisso! O dono do ‘Rebolation’ está solteiríssimo

Grávida, Scheila Carvalho dá show de requebrado ao som do 'Rebolation'

Saulo Fernandes entra na onda do "rebolation" e enlouquece fãs

Com vestido curtinho, Ivete levanta o público de Belo Horizonte

Socorro!!!! Um bando de acéfalos soltos na rua!!!! Me tirem daquii!!!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Afinal, o que é Cultura?

Cultura é uma palavra muito bonita. O significado dela está ligado ao saber espontâneo de um individuo ou grupo, que acaba por trazer lições a sociedade que devem ser passadas por gerações. Lindo, não? Mas saibam que no Brasil, principalmente o dos dias de hoje, isso não acontece, transformando a palavra "cultura" num mero atestado de suposta qualidade para um monte de diversões fúteis que não dizem nada.

Para a maioria das pessoas, a palavra serve para justificar a permanência de qualquer atividade puramente lúdica, que na verdade só serve para que as pessoas possam se divertir. Não há nada errado nisso, pelo contrário. Se divertir é ótimo. 

O que é ruim é tentar dar um caráter de seriedade a uma mera brincadeira, achando que passando a mesma de gerações em gerações, irá tirar alguma lição disso. Bom, temos muitas seculares brincadeiras que duram anos e anos e que nada colaboraram para o desenvolvimento da sociedade, que permanece absolutamente a mesma, provando que tais brincadeiras são bem menos importantes do que se imagina. Talvez nem fizessem falta.

Tanto nas atividades lúdicas como na "cultura" de massa, há eventos que nunca cumprem a verdadeira função de cultura. São diversões puras, meras dancinhas que na melhor das hipóteses só serve para facilitar a sociabilização e como atividade física, gerando bem estar e saúde. Mas em matéria de conhecimento, de saber, como está incluído na semântica da palavra "cultura", nada trazem de produtivo. Absolutamente nada.

As pessoas deveriam para de justificar certos eventos com a desculpa de que é "importante para a cultura", verificando primeiro se os mesmos trazem alguma reflexão ou ajudam a melhorar a sociedade sobretudo no aspecto intelectual.

Diversão é diversão. É feita apenas para distrair, passar o tempo. Cultura é diferente: proporciona a evolução da sociedade. Não vamos misturar as coisas.

Quem quiser se divertir, aproveite. É bom se divertir. Só não fique espalhando que a sua diversão é de "máxima importância para a cultura local". Se continuar acreditando nisso, tem grandes chances de se decepcionar.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Funk: o lixo da cultura brasileira

COMENTÁRIO DESTE BLOGUE: Renato traça um bom perfil desse lixo chamado "funk" carioca e compara com aquilo que conhecemos como "cultura" brasileira. Leiam com atenção.

FUNK: O LIXO DA “CULTURA” BRASILEIRA

Renato A. O. de Andrade - Blogue do Renatim

O funk é um “ritmo musical” bastante popular no Brasil, principalmente nas favelas do Rio de Janeiro. Embora tenha surgido nos EUA, foi gradualmente se modificando dentro das periferias, misturando com outros estilos como Axé, Forró, Rap, Hip Hop, Freestyle e Miami Bass até se tornar o que temos hoje. Porém, mesmo sendo um estilo muito apreciado por jovens e adultos da era moderna, o funk se configurou como o lixo da cultura musical brasileira. 

A cultura brasileira nunca foi de fato uma cultura, mas uma mistura de costumes que se alinham as mudanças sociais do povo, de acordo com o lugar onde se encontra. O funk é um movimento que joga por terra qualquer definição cultural de música e acaba usando a banalização para fazer sucesso. No funk, os ritmos são repetitivos, as letras erotizadas e as danças bastante sensuais. E porque isso? Simplesmente porque reflete a vida e o local de quem canta. Que quero dizer com isso, que todos os que morram numa favela são imorais assim como as letras nos sugerem? Não, não é isso. Mas que as coisas que se cantam no funk estão enraizadas no cotidiano dessas pessoas. 

Embora o estilo tenha vindo dos morros, ganhou surpreendente força dentro dos centros urbanos do Brasil, sendo apreciado até mesmo por pessoas ricas. Basicamente isso ocorre por causa do arquétipo brasileiro (um homem “de bem com a vida”, que “pega” várias mulheres, que vive bebendo com os amigos e cantando sambas nos fins de semana nos bares etc. e mulheres com bumbum avantajados, “corpo violão”, pele morena etc.). Ou seja, uma população que se baseia em suprir diariamente seus prazeres. Uma sociedade estritamente hedonista e sexista. O funk se aproveita desse arquétipo e vai até mais fundo. Uma análise dos aspectos do funk se segue abaixo, para que possamos entender o porque o funk se configura como lixo da cultura brasileira.

O FUNK E A SEXUALIZAÇÃO DAS MULHERES

É sabido de todos que o funk brasileiro tem letras, danças e costumes que banalizam o sexo e promovem a desvalorização do gênero feminino. As letras chamam as mulheres de animais como “cachorra”, “potranca”, “égua”, as danças são quase sempre encenações de pornografia e os costumes que cercam o funk, como vestimentas curtas e claramente sensuais das dançarinas, as qualificações de “mulheres frutas” com conotação sexual, as constantes referências às partes íntimas do corpo feminino tem feito do funk um verdadeiro instrumento de manipulação sexual. A depravação é tal que as próprias mulheres se iludem com os embalos do funk, dançando e crendo que estão sendo valorizadas, mesmo que como objetos sexuais… 

Não se respeita a dignidade da mulher, não se dá verdadeiro valor às mulheres, somente as reduzem a meros objetos de satisfação sexual masculina. O que se conclui disso? Que o funk é um dos maiores promotores da promiscuidade. Só se tem aumento de gravidez na adolescência, de abortos e de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens porque o funk dá uma grande ajuda. Como o funk ajuda? Ora, o funk canta sexo. Sexo vende e atrai. Assim, o funk ajuda na proliferação da promiscuidade e deturpa a sexualidade. Logo, as meninas ficam tão acostumadas ao sexo explícito entoado nas letras que acabam aceitando aquilo como normal ou até mesmo trivial e os rapazes ardem de desejo ao verem as mulheres se exibirem e se banalizarem daquela forma, que daí para a cama é só um passo a mais. Resumindo: o funk dá uma idéia errada tanto da mulher quanto do sexo.

O FUNK E A VIOLÊNCIA

Algumas letras do funk exaltam as facções criminosas que agem dentro das favelas. Outras fazem referência direta ou indireta ao tráfico, à prostituição e à violência. Mas é nos bailes funk que a coisa fica de fato feia. Na maioria dos bailes dá alguma briga que podem ter vítimas fatais. Depois de beberem tanto e se exporem a violência e ao sensualismo nas letras, os participantes dos bailes funk costumam brigar entre si, que acaba desencadeando outras brigas e por fim, mortes, roubos, estupro e tráfico de drogas e armas. Assim, o funk estimula a violência e o tráfico.

O FUNK E A “CULTURA” BRASILEIRA

Como disse antes, o funk é o lixo cultural da música brasileira. E porque? Como se não bastassem as constantes referências sexualizadas da mulher e ao apoio a violência, as letras do funk não tem conteúdo algum. São letras vazias, sem nenhum tipo de criatividade, somente com repetições ridículas, erros de linguagem, alto nível de decibéis e mesmo ritmo de tom que extrapolam o bom senso. Eu diria que nem merece ser considerada música ou manifestação cultural (deveria se chamar infestação cultural). No entanto, um decreto do Governo do Rio de Janeiro em 2009 promoveu o funk a patrimônio artístico cultural carioca… E porque? Porque com o funk fica mais fácil controlar a população. Controle através do caos. E a mídia, como sempre, dando seu apoio… Até onde eu sei, nenhuma pessoa intelectual gosta de funk. Assim, o funk é um ritmo da ignorância de uma cultura que de fato não é cultura.

O FUNK E AS IGREJAS EVANGÉLICAS

Aqui chego numa parte que me causa revolta. A igreja evangélica tem aceitado diversos ritmos musicais afim de aumentar o número de fiéis. O funk não ficou de fora. Com o intuito de “louvar a Deus” tem sido feito diversas adaptações do funk e denominado “Funk Gospel”. Com os mesmos embalos, somente mudando as letras das músicas mas mantendo a mesma rima. Resultado, temos mais um lixo dentro das igrejas, já não bastassem as músicas absurdas que se cantam por lá. Colocaram funk gospel por simples razão: atrair multidões. Funk é o ritmo do momento, logo, nada melhor do que funk gospel para os crentes de rabo quente… Então, mais dízimos e ofertas… e mais pessoas no inferno… Um absurdo!

Não podemos tolerar mais esse lixo em nosso meio. O funk tem sido a devastação da população brasileira. Temos que mostrar ao povo que existem outras alternativas muito melhores de cultura e música. Mostrar que uma mulher não pode ser tratada como objeto sexual, que elas tem valor e dignidade! De lixo a sociedade brasileira está cheia! Basta!