Um dos argumentos mais comuns dos defensores dessa moderna forma de grunhido que atende pelo nome de "funk" carioca é que o grotesco ritmo pertence e reflete o estilo de vida dos pobres. Isso é o que eu chamo de ofensa ao povo pobre.
Parece que esses defensores dessa atrocidade pensam que nós somos idiotas. Como é que algo claramente ridículo e tosco, malfeito, agressivo, ignorante, que expõe o povo das favelas ao ridículo, pode ser considerado "digno e sofisticado"?
Pensam que podem nos enganar com discursinhos pomposos, pensando que nós não conhecemos essa boçalidade que nos é esfregada na cara e nos nossos ouvidos a toda hora e de todos os meios. Conhecemos sim. E pelo jeito os defensores é que não conhecem o "funk" carioca. Principalmente os intelectualóides, que vivem fazendo elogios equivocados pensando em se tratar de um celeiro de obras-primas.
Para esses (in) dignos senhores intelectuais saberem, o "funk" carioca representa na verdade a volta aos tempos das cavernas, dos trogloditas. Tempos em que o animal então recém-transformado em humano aprendia a usar o cérebro.
Com tantas conquistas que tivemos dos séculos para cá, porque temos que voltar para o primitivismo? Somos obrigados a jogar fora toda a nossa evolução e experiência de vida para aceitar algo que diminui ainda mais o valor do ser humano?
E o povo pobre, que sofre diariamente com a má qualidade da saúde, da segurança, da infra-estrutura e sobretudo da educação, agora terá que aguentar a má qualidade de seu lazer, sobretudo na música? Música boa é só para rico? Nos obrigam a aceitar o "funk" carioca; não seria melhor induzir o povo pobre a ouvir música de qualidade, como Tom Jobim, Radamés Gnatalli, Pixinguinha e até Cartola*?
Que esses defensores dessa verdadeira sessão de humilhação da classe humilde que eles querem transformar em "cultura" (por vias escusas, é claro) possam reconhecer de uma vez por todas que quando a humanidade se evoluir, os funqueiros terão que assumir de vez as suas características de simples modismo e aprender a "cantar" na linguagem dos vermes, pois são os únicos que terão disposição para ouvir essas atrocidades que os MCs cospem em nossos ouvidos.
Parece que esses defensores dessa atrocidade pensam que nós somos idiotas. Como é que algo claramente ridículo e tosco, malfeito, agressivo, ignorante, que expõe o povo das favelas ao ridículo, pode ser considerado "digno e sofisticado"?
Pensam que podem nos enganar com discursinhos pomposos, pensando que nós não conhecemos essa boçalidade que nos é esfregada na cara e nos nossos ouvidos a toda hora e de todos os meios. Conhecemos sim. E pelo jeito os defensores é que não conhecem o "funk" carioca. Principalmente os intelectualóides, que vivem fazendo elogios equivocados pensando em se tratar de um celeiro de obras-primas.
Para esses (in) dignos senhores intelectuais saberem, o "funk" carioca representa na verdade a volta aos tempos das cavernas, dos trogloditas. Tempos em que o animal então recém-transformado em humano aprendia a usar o cérebro.
Com tantas conquistas que tivemos dos séculos para cá, porque temos que voltar para o primitivismo? Somos obrigados a jogar fora toda a nossa evolução e experiência de vida para aceitar algo que diminui ainda mais o valor do ser humano?
E o povo pobre, que sofre diariamente com a má qualidade da saúde, da segurança, da infra-estrutura e sobretudo da educação, agora terá que aguentar a má qualidade de seu lazer, sobretudo na música? Música boa é só para rico? Nos obrigam a aceitar o "funk" carioca; não seria melhor induzir o povo pobre a ouvir música de qualidade, como Tom Jobim, Radamés Gnatalli, Pixinguinha e até Cartola*?
Que esses defensores dessa verdadeira sessão de humilhação da classe humilde que eles querem transformar em "cultura" (por vias escusas, é claro) possam reconhecer de uma vez por todas que quando a humanidade se evoluir, os funqueiros terão que assumir de vez as suas características de simples modismo e aprender a "cantar" na linguagem dos vermes, pois são os únicos que terão disposição para ouvir essas atrocidades que os MCs cospem em nossos ouvidos.
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* NOTA: Cartola, famoso compositor brasileiro, morava em uma favela, mas tinha inteligência e sensibilidade naturais, graças a isso, pode compôr obras-primas como As Rosas não falam, O Mundo é um Moinho e outros clássicos. Sensibilidade e inteligência claramente ausentes nos popularescos atualmente, sobretudo no grotesco "funk" carioca.
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