quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Evidências que provam que "funk" carioca nada tem de cultura

O gênero "musical" mais arrogante e pretensioso do momento, que muitos insistem em chamar de "funk" carioca e que o nosso amigo e blogueiro Leonardo Ivo sabiamente propôs a chamar de Favela Bass (se bem que agora ninguém mais usa "favela", agora é "comunidade", pra ficar mais "bonitinho"), insiste em querer ser a "cultura oficial" do Rio de Janeiro (como se no estado não se produzisse outro tipo de música), com direito a um grande misto de shopping-center com museu que irá ser construído no Gasômetro (vai explodir! vai explodir!), para perpetuar o interesse puramente monetário dos donos de equipes de som, gente tão caridosa quanto Berlusconi, Collor ou qualquer fascistinha juvenil solto nas esquinas.

Esse ritmo que expõe o povo pobre a uma humilhação sem tamanho e que é ruim e incômodo de se ouvir nunca pode ser considerado cultura. Suas características justificam isso:

- Cultura gera conhecimento. Que conhecimento umas vozes gaguejando repetidamente frases sem sentido, com coreografias ridículas de empinamento de traseiro podem oferecer ao povo pobre?

- As letras e as informações musicais claramente mostradas nas "obras" daquilo que é conhecido como "funk", denuncia que os envolvidos possuem claramente um limitadíssimo nível intelectual. Típico de quem nunca leu ou pesquisou ou porque não pode ou porque não quis, devido à falta de incentivo educacional correto por parte do meio em que vivem. Mesmo as letras "de protesto" mostram tosqueira e falta de talento e falta de informação musical.

- A associação com a violência e com o sexo, eterna, graças a truculência estimulada pelo universo do tal gênero, mostram uma imagem errada do povo pobre e o coloca em uma situação humilhante e desrespeitosa, que só uma melhor qualidade na educação poderá tirar. E nem adianta dissociar o gênero ao sexo e à violência. Somente quem gosta de "funk" e gente violenta e pornográfica. Gente evoluída, classuda e verdadeiramente inteligente e culta, é muito exigente culturalmente e reprova o "funk"carioca.

- Tá na cara que as riquíssimas equipes de som não estão interessadas em valorizar o povo pobre. Querem enriquecer as custas dele (quem não tem paga a quem tem em excesso) e também manobrá-lo, já que o povo pobre é contestador em potencial, graças à má qualidade de vida que possui. E a "culturização" do "funk" é para perpetuar os ganhos financeiros.

- O "funk" carioca, além de tosco, não possui nenhuma obra-prima, seus ídolos aparecem e desaparecem feito cometas (como ocorre na dance-music), tem características evidentes de modismo e são dominados por Disq-jóqueis (os populares D.J.'s), o que tira de qualquer tentativa de autenticação. Na melhor das hipóteses, é feito para dançar e descartar.

- Como classificar de "cultura" um gênero que para começar, tem rótulo roubado de outro gênero que nada tem a ver?

Esses pontos mostram que o "funk" carioca nunca pode ser considerado cultura e quem apoiar o nefasto gênero, vai cair junto com ele, pois sociedade evoluída nunca tolera esse trogloditismo musical.

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