sexta-feira, 12 de agosto de 2016

"Funk" é projeto secreto da direita para derrubar a esquerda

O título desta postagem parece bombástico, soando como uma teoria conspiratória. Mas não é. É infelizmente um fato que temos que aceitar. O ritmo que muitas vezes representa a principal - senão a única - forma de lazer do povo pobre pode na verdade ser uma armadilha.

Já tinha ouvido de fontes seguras avisos de que haveria um grande número de pessoas interessadas em usar a cultura como forma de manipulação das massas e imobilização social, para os obrigar a aceitar as suas condições de inferioridade, e manter as elites sossegadas com seus privilégios.

Muita gente está sendo paga para se infiltrar nas esquerdas para desmontá-la através da deturpação da cultura pobre. Danças ridículas, ritmo que mais parece um som de videogame mal togado, letras toscas que estimulam sexo, violência e em casos mais comportados, o conformismo ("eu só quero é ser feliz na favela onde eu nasci"). Enfim, toda a construção de um estereótipo que faz com que os povo pobre seja ridicularizado e impedido de ser levado a sério em suas justas reivindicações.

Neste estereótipo, os pobres foram reduzidos a macaquinhos de realejo, que encantam quando estão dançando mas metem medo ao primeiro rugido. Não raramente corremos para longe quando os pobres começam a reclamar pelos seus direitos, como fazem os movimentos sociais hoje criminalizados pela direita fascista que secretamente controla o "funk".

Aliás, várias coincidências vem levantando suspeitas de que o "funk" na verdade é um instrumento da direita para desmoralizar os movimentos sociais. O forçamento de barra para que um ritmo feito somente para dançar e se divertir seja convertido em "ativismo de protesto", pesar de suas características mostrem o posto, pode ser uma boa pista de utilização do funk" para a manobra das massas.

Afinal seria natural que o "funk" ficasse na dele, que fosse levado apenas como forma de diversão. Mas é utilizado como "forma de auto-afirmação" do povo pobre e sua grosseria típica de trogloditas e confundida como rebeldia. Como se esfregar o traseiro na cara da elite fosse uma forma inteligente de reivindicar pelos seus direitos.

Sabe-se que o "funk" está sendo patrocinado por varias instituições de direita. O Open Society do especulador de direita George Soros (ligado a CIA americana), através de instituições afiliadas, patrocina muitas atividades ligadas ao "funk", assim como patrocinou movimentos ligados a direita brasileira, como o Vamos para a Rua e protestos organizados pelo grupo Revoltados On Line

A Rede Globo, emissora cúmplice do golpe anti-PT, é o principal canal de divulgação do "funk", com muitos funqueiros contratados pela Som Livre, braço musical da emissora. Mr Catra é amigo íntimo de Luciano Huck, parceirão de Aécio Neves, além de ser machista, como a esquerda condena. MC Leonardo se tornou conhecido graças ao cineasta de direita José Padilha, integrante do instituto neo-medieval Millenium. Vários funqueiros assumiram posturas elitistas após se enriquecerem, enterrando o passado sofrido que tinham.

Fatos estranhos acontecidos recentemente sugerem que toda vez que a direita ameaça fracassar, uma polêmica envolvendo o "funk" é lançada à tona na tentativa de amordaçar a esquerda para proteger a direita. No dia do julgamento do impeachment de Dilma, a Furacão 2000 fez uma festa de despedida para a presidente em um show gratuito na Praia de Copacabana, que atraiu um numero imenso de pessoas.

Estes e outros fatores provam que o "funk" é na verdade um instrumento usado pela direita para imobilizar as classes populares. Nada mais fácil e indolor (sem armas, sem tiro, sem derramamento de sangue) que derrotar o povo pobre distorcendo a sua imagem, cada vez mais ridicularizada. Danças ridículas calam mais do que mordaças.

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