quinta-feira, 5 de março de 2015

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

MP-CE pede proibição de show de MC Pedrinho por 'teor de erotismo'

MC Pedrinho, de 12 anos, é ídolo do funk de São Paulo (Foto: Divulgação)

Funkeiro paulista de 12 anos vai se apresentar em Fortaleza. Promotor diz que show pode causar 'danos irreparáveis' ao adolescente.

do site G1 - GLOBO.COM 

O Ministério Público do Estado do Ceará pediu à Vara da Infância e Juventude de Fortaleza que proíba o show de MC Pedrinho na capital cearense, agendado para este sábado (31).

O promotor Luciano Tonet assinou ação civil pública na qual alega que o adolescente paulista de 12 anos se apresenta "com repertório musical dotado de nítida conotação sexual, alto teor de erotismo, pornografia, baixo calão e todo tipo de vulgaridade, incompatíveis com a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento".

No pedido de liminar para proibir o show, o promotor solicita à Justiça que aplique multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento. O Ministério Público requer também que a Polícia Militar, a Guarda Municipal e os conselhos tutelares sejam notificados para fiscalizar o cumprimento da ação.

O MP aguarda a decisão do juiz da infância e juventude sobre o pedido. Em contato com o G1, a produtora do cantor afirma que o show está mantido, a menos que a Justiça determine a proibição.

Laia mais em (http://g1.globo.com/ceara/noticia/2015/01/mp-ce-pede-proibicao-de-show-de-mc-pedrinho-por-teor-de-erotismo.html)

domingo, 18 de janeiro de 2015

Mr. Catra deixa funk de lado e forma banda de rock pesado

OBS: Resta saber que quizumba sairá disso. Lembrando que nem a experiência com o rock conta pois Odair José, Reginaldo Rossi, Durval Lelis e alguns breganejos começaram como roqueiros e desaprenderam tudo quando mudaram de gênero. Não convence. 

Ainda mais numa época em que o rock está em baixa, cada vez mais impopular no Brasil.

Por Laiza Kertscher

O funkeiro Mr. Catra decidiu deixar o funk um pouco de lado em sua carreira para se dedicar ao seu novo projeto, uma banda de rock chamada Mr. Catra e Os Templários.

Na página no Facebook da nova banda, Mr. Catra definiu o estilo da banda como “Funk Metal, Rapcore, Rock, Hardcore e Power Funk in Roll”.

“Nossa jornada de gravação está quase chegando ao fim… O som tá bem pesado e coeso, rapaziada!!!
Agora é finalizar alguns detalhes e fazer uma mix bem feita. Jaé!!!”, escreveu o carioca ao publicar um vídeo do ensaio da banda.

O rock não é novidade na carreira de Mr. Catra, que em meados dos anos 80, era guitarrista do grupo de rock O Beco.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Piralho faz "funk" com linguagem imprópria

Eu estava vendo as postagens de uma comunidade anti-"funk" para procurar coisas para colocar aqui no site e me deparei com algo extremamente deplorável. 

Um pirralho adolescente bem jovem, cantando uma música chamada "Seu popô na minha piroca", algo que eu entendo como apologia a pedofilia, pois o cara é quase uma criança e foi posto para cantar uma letra tão explícita.

Pensei que era brincadeira, uma ficção. Aí fui ver no Google e infelizmente era real. O pirralho e a tal música pornográfica existiam. Para o mal da cultura brasileira.

Quem deve ter colocado essa merdas na cabeça desse pirralho? Tudo bem que a mídia de hoje joga na cara da criançada tudo que há de certo e principalmente de errado da vida adulta. Mas o que esse moleque fez chega ao cúmulo da babaquice.

Será que não tem algum juiz de menores observando essa atrocidade? E isso nos decepciona, pois temos a consciência de jovens nada interessados em evoluir a nossa cultura, dando a entender que ela poderá piorar ainda mais, transformando a sociedade brasileira em uma horda de trogloditas. Uga! Uga!


sexta-feira, 11 de julho de 2014

"Funk": como levar a sério algo evidentemente ridículo?

Os defensores do "funk" carioca insistem em dizer que se tirasse o sexo e a violência do tal "gênero" ele iria ganhar em qualidade. Duas coisinhas que esses caras sempre se esquecem:

- Sexo e violência fazem parte do cotidiano dos fãs desse gênero, além de influenciarem na coreografia e na atitude (notam que os vocais do "funk" carregam uma agressividade?).
- Mesmo que consigam tirar o sexo e a violência, o que vai sobrar é ainda um tipo de "música" claramente ridículo, mal feito, tosco e sem bons referenciais de cultura e intelectualidade, transparecendo o analfabetismo inerente ao estilo e ao nível intelectual baixíssimo de quem produz o "funk".

Esse papo de transformar esse gênero ridículo em "redenção" do povo pobre só está sendo possível porque vivemos numa sociedade onde o discernimento está fora de moda, onde a fé substitui a razão e onde somos claramente escravizados pela mídia, pela religião e pelas elites, que nunca deixam de impor o que devemos fazer e pensar.

O "funk" carioca, que já nasce errado roubando o rótulo de outro gênero musical totalmente diferente (e muito mais evoluído, sobretudo melodicamente), é uma prova incontestável de atraso intelectual da sociedade brasileira e do conformismo resultante desse atraso, travando a evolução cultural e intelectual da sociedade, garantindo toda a estrutura de poder que mantém as injustiças e os problemas que estamos cansados de ver e que somos estimulados a ter medo e preguiça de resolver.

Quem defende o "funk" carioca, defende o atraso. Defende que tudo permaneça como está. Com tudo piorando para que possa favorecer uma minoria muito bem abastada.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

"Cultura" sem cérebro

A mídia anda insistindo com este papo de que o "funk" carioca é cultura. Insistem tanto que aos poucos vai se arraigando e se transformando numa "verdade absoluta" sem ser. Quem conhece cultura, sabe de suas características e de sua finalidade sabe muito bem que isso é na verdade uma conversa fiada para promover um gênero musical claramente ridículo e feito por um bando de analfabetos que não sabem o que significa a palavra música.

Para começar, o próprio nome do gênero está errado. Se fosse realmente uma cultura séria, poderia ter optado por outro nome, sabendo, através de pesquisa que o que os brasileiros se  acostumaram a classificar como "funk" nada tem a ver com o gênero com o mesmo nome consagrado nos EUA. Como faltou pesquisa (o que considero indispensável para definir algo como "cultura"), o erro se consagra.

Aproveitando para dizer que "pesquisa" não é aquilo que um bando de "intelectuais" mercenários faz na tentativa de embutir uma sabedoria claramente ausente no "funk" carioca. Por exemplo: se os intelectuais acham que é o "novo maxixe", fiquem sabendo que os "criadores" do "funk" desconhecem isso e qualquer outra historiografia musical, fazendo "funk" apenas para se divertir e ganhar dinheiro. Além disso, nada. Portanto não é cultura, pois isso vai muito além de diversão e sustento financeiro.

Poderiam muito bem parar com essa tolice de dar o atributo de "cultura superior" ao "funk". Converse com qualquer envolvido com o gênero que vai perceber que não passa de um aculturado que está nessa só para se divertir ou ganhar dinheiro, ignorando aquilo que a mídia vive atribuindo a eles. 

E não adianta ter nível superior, pois hoje qualquer idiota consegue passar no vestibular, fazer os trabalhinhos medíocres que os professores mandam e conseguir facilmente um diploma, mantendo o analfabetismo em suas inertes cabecinhas, preparadas apenas para satisfazer os instintos. E satisfazer instintos é o que a maioria dos brasileiros chama atualmente de "felicidade".

Dá para ver que chamar o "funk" de "cultura" tem na verdade a intenção de promover o gênero, atribuindo o caráter de intelectualidade que é evidentemente ausente. É fácil transformar algo burro em inteligente com alguma rotulação. Isso é bom para quem prefere a embalagem em relação ao conteúdo.

E há um esforço de separar os comentários de defesa do "funk" a divulgação do mesmo, pois não executando durante o discurso de defesa, fica parecendo, para quem não conhece que "funk" é realmente uma coisa elevada, o que é um absurdo. Ao ver um exemplar agindo, todo o encanto do discurso desaparece. A carruagem de ouro vira uma gosmenta abóbora.

Mas para quem tem o bom senso e percebe as coisas, não vai conseguir ser enganado por esta farsa de chamar o "funk" de cultura. Cedo ou tarde, aqueles que se esforçaram para  elevar o gênero terão que falar com as paredes e reconhecer que a medida que a sociedade vai evoluindo, vai se amadurecendo e adquirindo a capacidade de perceber as coisas, se tornando incapaz de ser enganado. Aí quero ver se essa conversa fiada ainda vai perdurar, quando não houver ninguém para ser enganado.

domingo, 6 de julho de 2014

O que o desespero pode fazer para elevar algo ridículo e grotesco como o "funk"?

Não entendo o porque de tanta insistência em exaltar essa forma grotesca de música e de atitude  conhecida erroneamente com o nome de "funk" como cultura. Só o desespero em tentar perpetuar algo que é claramente ridículo e imbecil na ânsia de obter favorecimentos financeiros e sociais por um longo tempo. Se esquecem seus defensores que pelas suas características grotescas, aquilo que eles chamam de "funk" deverá desaparecer com a evolução intelectual da humanidade. Ao menos que eles considerem o emburrecimento como forma de "evolução".

Vi uma reportagem na band sobre o tal "funk" ostentação (sem mídia, hein?) e não notei quase nenhuma diferença com o que era (e infelizmente ainda é, apesar da rejeição maciça) feito no RJ. A única diferença é que a atitude dos ostentadores - sediados em São Paulo - são claramente influenciados pelo gangsta rap que quase estraçalhou a cultura americana.

A reportagem mostrou um baile em uma casa noturna com o malfadado gênero. Rapaz, fiquei horrorizado. Parecia um retrocesso de volta aos tempos mais primitivos. Era claramente uma orgia. E olha que não sou pudico, gosto de sexo e visito até sites eróticos sem problema. Mas sexo exige contexto, deve ser feito a sós em em quatro paredes em lugar sossegado e isolado. Não em uma danceteria cheia de gente. Acena foi grotesca. E isso foi capaz de me irritar, imagina os mais pudicos.

Mas a grosseria não se limita a isso. Musicalmente é um desfile de ruídos estridentes e incômodos, com letras malfeitas que parecem ter sido escritas por um favelado que largou a escola na mais tenra idade. Nada contra favelados, mas em sua maioria, noto que não estão dispostos a crescer intelectualmente, querendo impor a sua burrice como nova forma de "inteligência". Som de péssima qualidade com atitude pior ainda. 

Aprendi que cultura significa transmissão de conhecimento. Não consigo associar a ideia de "transmissão de conhecimento" ao que vejo nas formas toscas de "funk". Que tipo de valores esses caras querem transmitir à sociedade? Que é legal ser grotesco? "Oba! Vamos voltar a ser trogloditas!!"? Em pleno seculo XXI isso deveria ser inconcebível.

Mas estou tranquilo. Mal sabem os defensores do "funk" que com a evolução intelectual da sociedade, ela largará o "funk" como acriança que larga seu brinquedo favorito a entrar na puberdade. Uma sociedade intelectualmente evoluída nunca iria aprovar um verdadeiro terror musical que a publicidade vendida insiste em classificar como "cultura". Uma cultura feita por  desculturados? Ora, paciência!...