domingo, 17 de junho de 2012

Estudo mostra que crianças aprendem a falar palavrões mais cedo

COMENTÁRIO DESTE BLOG: Nossa sociedade é estranha. Todos fazem questão de fazer filhos, mas educar que é bom, nada. Muita gente sem vocação e competência para ser pai ou mãe faz questão de ter filho para se auto-afirmar ou para provar para si mesmo que o corpo "funciona bem". Aí o rebento chega e ficam sem saber o que fazer. Eu mesmo não sei se tenho capacidade de criar uma criança. Por isso prefiro não ter filhos.

Sou daqueles que acreditam que pai e mãe são quem cria e educa. Fazer filho é muito fácil, o desafio é preparar um ser para esse mundo tão cheio de exigências injustas. Educar uma criança é missão para a qual pouquíssimas pessoas estão preparadas.

Não adianta tentar jogar a responsabilidade para escolas e professores. Nosso sistema educacional não forma caráter, apenas prepara para as profissões. O currículo escolar é exclusivamente criado com esta finalidade. Não existem matérias que ajudem a formar caráter. Isso é de responsabilidade de quem cria as crianças, pais ou responsáveis.

O resultado da falta de capacidade e da negligência na hora de educar os filhos está cada vez mais aparecendo, na forma de jovens egoístas, teimosos, arrogantes, ignorantes e agressivos. E isso está gerando danos em nosso cotidiano, sobretudo quando estes jovens chegam à maioridade, completamente despreparados.

Quem irá consertar esse gravíssimo erro?

Estudo: crianças aprendem a falar palavrões mais cedo

24 de setembro de 2010 • 12h37 - Site Terra

Estudo de Timothy Jay, psicólogo do Colégio de Artes Liberais de Massachusetts, Estados Unidos, aponta que crianças aprendem cada vez mais cedo a xingar e usar palavrões, segundo informações do site LiveScience.

A pesquisa comparou as crianças de hoje em dia com as das décadas passadas. Segundo Jay, em entrevista ao site, o crescimento do uso de palavras de baixo calão por crianças cada vez menores não é surpreendente, já que adultos também usam mais palavrões em comparação ao passado.

Jay também aponta que os pais, quando continuam usando palavrões mesmo tendo criado regras para evitar o uso por parte dos filhos, mostram hipocrisia e influenciam no uso por parte das crianças. Elas ficam confusas e não raciocinam quando é permitido e quando não é usar tais palavras.

O estudo conclui que o uso de palavrões, tanto de crianças como de adultos, equivale de 0,3% a 0,7% da fala diária de uma pessoa.

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