quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ricos aderem ao mau gosto musical

Ainda está arraigado na sociedade a equivocada ideia de que rico é sinônimo de inteligente e pobre, sinônimo de burro. É um erro que o cotidiano se esforça em corrigir, já que não faltam exemplos de que esse conceito é totalmente errado.

Está cada vez mais comum ver ricos e universitários aderindo ao mau gosto musical. Festas, shows e até declarações de admiração em sites de relacionamento, mostram que as classes mais altas resolveram abandonar a fama de "bom gosto" e cair na gandaia duvidosa do popularesco (axé, pagode, "sertanejo", "funk", brega e similares), a música de "povão". Muitos ricos chegam a ir para as favelas em busca de diversão.

Isso lembra muito a Idade Média, em que os responsáveis pelo entretenimento dos pobres, os chamados "bobos da corte" vinham das classes menos favorecidas.

Seria isso uma nova forma de populismo? Puxar o saco do pobre é o melhor modo de imobilizá-lo? A experiência tem demonstrado que sim.

Talvez isso esteja acontecendo por causa dos novos ricos (ex-pobres), que vão se entrosando com os ricaços tradicionais e "ensinando-os" que a "alegria" do brasileiro é empinar o traseiro.

Enquanto isso, muita gente humilde se esclarece, fugindo dessa orgia tosca do popularesco.

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