sábado, 16 de julho de 2016

Defesa da esquerda ao "Funk" é tiro no pé

A esquerda brasileira dá sinais de que é fraca e alienada. Ao invés de adquirir sensatez necessária para derrotar os gananciosos e retrógrados capitalistas, de vez em quando fornece motivos para virar chacota da direita e enfraquecer a sua luta.

Defensora de valores equivocados como prostituição e consumo de drogas e adepta de medidas paliativas de melhoria social como o Bolas Família e o Sistema de Cotas, a esquerda brasileira, incapaz de mudanças sociais mais significativas, sempre se mostrou uma empolgada entusiasta da decadência cultural do país.

Recentemente um portal de esquerda, por ingenuidade, ficou animada em saber que a mais nova canção "de protesto" não veio dos meios da MPB ou do rock, tradicionalmente politizados, mas do não-politizado "funk" carioca, cujos membros dão sinais claros de limitação intelectual.

Uma funqueira de Niterói, MC Carol, uma espécie de nova Quebra-Barraco, lançou uma música de pseudo-protesto bastante simplória, mostrando que a esquerda, assim como a direita, ou melhor, como todo brasileiro, são afeitos a um bom estereótipo. 

Para quem não sabe ou não quer saber, Niterói é uma cidade falida que está em franca decadência graças a um prefeito inerte, a estagnação gerada pela ilusão de IDH alto, quase deserta graças a uma gigantesca quantidade de lojas fechadas (sem funcionamento), com a violência crescente e sem opções de lazer, além da possibilidade de aplicar a abominável "Escola sem Partido" que pretende instalar a educação neo-medieval nas escolas niteroienses. Uma cidade decadente tinha que ter uma trilha sonora igualmente decadente.

O que me assusta não foi apenas o fato da esquerda ainda dar trela para este tipo de cultura claramente degradante. O que me assustou neste caso foi que o responsável pelo texto comemorou ao saber que não foi o rock ou a MPB que lançaram esta canção e sim uma "funqueira" com cara típica de dona de casa e que certamente não demonstra ter o conhecimento político vasto de um Gil Scott-Heron, aquele que diz que a revolução nao será televisionada.

Os funqueiros e seus simpatizantes entram em contradição ao classificar como "politizado" e "alternativo" algo que é evidentemente midiático e ridiculariza a pobreza. Para eles é lindo ver o pobre fazendo danças ridículas pseudo-sensuais ao som de um barulho de videogame embalados por gaguejos que nada dizem de relevante.

Mesmo que as intenções da funqueira sejam boas (o juíz Moro, de Curitiba - a Niterói da região Sul - merece uns bons puxões de orelha), ainda espero canções de protesto que tenham qualidade melódica, de arranjo e cujas letras não sejam tão simplórias, além de serem feitas por gente menos exótica e mais intelectualizada em um gênero musical que não tivesse presença garantida pela mídia e curtida por um monte de playboys que discordam do que a letra cantada por esta senhora diz.

Com o "funk" a esquerda atira no próprio pé e entrega o outro ao bandido. O Governo Golpista, patrocinado pelo mesmo George Soros que patrocina o "funk", agradece o apoio incondicional da esquerda a uma cultura tão tosca e ridícula que tira a dignidade do povo pobre.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Após "queda" de Dilma, funqueiros mudam de atitude

Sempre foi meio estranha a associação do "funk" às ideias de esquerda. Um meio cultural que explora valores duvidosos e que impede a população carente de ter honra e dignidade, substituindo por consumismo, além de confundir arrogância conformista com auto-confiança. Até porque tirar do pobre o direito a dignidade e às necessidades básicas é algo tipicamente capitalista. Capitalistas adoram ver os pobres sem dignidade.

Essa coisa de associar o "funk" a ideais progressistas sempre foi corroborado por muitos esquerdistas, sobretudo o PSOL, cujos membros são responsáveis por um manifesto estranho em defesa do gênero (o "funk" é o único gênero musical que usa o coitadismo como marketing). Há suspeitas que tais esquerdistas tenham sido pagos por entidades ligadas a George Soros (o mesmo que patrocinou os movimentos "Fora Dilma") na tentativa de imobilizar as classes populares, que seriam imbecilizadas pelas letras, danças e pela mediocrização do "funk".

Mas no últimos dias, algo bastante surreal tem acontecido ultimamente. Os funqueiros, metidos a politizados, a "intelectuais" e que se auto-rotulavam de "esquerdistas" e "defensores dos direitos das classes oprimidas" de repente estão adotando outra postura após o golpe travestido de impedimento que derrubou a presidente Dilma Rousseff e colocou uma horda de corruptos para governar o país.

Ficou parecendo que o plano de associar o "funk" a ideais de esquerda era na verdade parte de um plano de alienação do povo pobre, para que ele não pudesse impedir os planos que resultaram na destituição de Dilma e na volta da gananciosa direita ao poder.

Após a saída de Dilma, os funqueiros, com cara de "missão cumprida", se afastaram do ativismo de que supostamente participaram. Muitos deixaram a máscara cair e mostraram seu lado elitista, renegando seu passado e a população pobre que supostamente lutavam para defender:

- Um MC realizou uma festa caríssima e depois assediou de forma desrespeitosa uma repórter que foi entrevistá-lo. 
- Outra MC, supostamente "feminista" e "filosofa", foi se divertir na Disney no mesmo dia em que ocorria um estupro coletivo na cidade onde morava.
- Um MC, responsável pela música que estimulou o estupro, fez um comentário que deu a entender que os problemas do povo pobre "fazem parte da vida dele", como se os problemas não devessem ser resolvidos.
- Outro MC se comportou de maneira arrogante em um programa de TV, esnobando os próprios fãs.
- Uma MC, bastante popular, simulou um sequestro, por motivos ainda desconhecidos.
- Vários MCs continuam ostentando (!!!) bens de consumo e padrão de vida extremamente altos, muto distantes da realidade do povo que fingem defender.

E todos, sem exceção, se calaram diante dos rumos políticos de hoje, como se o apoio a partidos e ideologias de esquerda fossem necessários somente quando Dilma estava no poder, na verdadeira intenção de usar o esquerdismo para promover do degradante gênero musical. Acabaram revelando sua incompetência e falta de vocação no ativismo que fingiam assumir.

O povo pobre não merece ser feito de otário e o "funk", com características que evidenciam a humilhação ao povo pobre, não os representa. O povo trabalhador merece ser representado por uma cultura mais digna, respeitosa e de melhor qualidade artística.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

"Funk" derrubou governo Dilma

Muita gente não vai gostar dessa postagem, pois há muitos direitistas entre os anti-"funk". Mas é preciso que se assumam os fatos reais como são e não como é relatado na mídia oficial, controlada por poucas famílias que trabalham apenas para preservar seus interesses e convicções pessoais.

O governo Dilma foi derrubado por uma engenhosa campanha publicitária envolvendo empresários, políticos, jornalistas e setores da sociedade que fizeram de tudo para desmoralizar ideais de esquerda através de boatos, mentiras e falsas acusações, incluindo distorções de fatos históricos, revelando no final o golpe que garantiu que um bando de corruptos comprovados pudessem tomar o lugar de uma presidente sem crimes que pudessem ser comprovados.

Numa atitude estranha que lembra a de um pelego ou a de um vírus que se instala em uma bactéria para matá-la, os funqueiros criaram seus movimentos para defender Dilma e os petistas, com a desculpa de impedir o golpe e defender a democracia.

Mas se observarmos as características do "funk", seus defensores e patrocinadores, veremos que foi um tiro no pé, um plano feito para atirar pela culatra. Na verdade o apoio dado pelo "funk" foi uma forma de derrubar as esquerdas, criando uma falsa associação entre ideais esquerdistas e o ritmo de péssima qualidade musical e atitude ao mesmo tempo suja, imoral e ridicularizante. Como se assumir de esquerda fosse ser tão idiota quanto o de ser um funqueiro.

Nada disso. A imagem que se construiu das esquerdas como "tudo de ruim" é uma farsa. O Capitalismo  teria que se fortalecer para satisfazer e preservar os interesses dos mais ricos. Algo precisava ser feito para desmoralizar as esquerdas (que por incrível que pareça estavam fazendo um governo capitalista, mas moderado). A desmoralização das esquerdas abriria as portas para a ação ilegítima da direita, que como bárbaros tomariam o governo na marra.

 Claro que os petistas erraram por ingenuidade pensando que a cultura de massa empurrada para as periferias era "legítima e espontânea". O Ministério da Cultura petista deu muito apoio a formas duvidosas de cultura, muitas delas já com dinheiro garantido da inciativa privada. Desprezou a cultura de qualidade por acha-la "caquética" e "elitista" e formas ridicularizantes de "cultura" foram se sobressaindo.

Mas da mesma forma como Temer traiu a vice-presidente, os funqueiros completaram o serviço, assocando seus evidentes defeitos aos ideais de esquerda foçando os que esperam uma cultura de qualidade a odiar os esquerdistas, não apenas o PT (quase todos os partidos de esquerda defendem uma cultura ruim, além de valores decadentes como consumo de drogas, prostituição, etc. - um erro que custou bem caro aos esquerdistas).

Agora, graças a exaltação e priorização de formas duvidosas de cultura feita pelas esquerdas, o feitiço se vira contra o feiticeiro e eis que o Ministério da Cultura é extinto e retorna a ser fundido (ou fudido?) com o da Educação. Curioso que vários funqueiros cometeram o infeliz absurdo de dizer que o "funk" substituir a educação.

Essa fusão entre os ministérios foi uma das poucas coisas que eu concordei do governo golpista que se instala, pois não há cultura sem educação e uma educação ruim proporcionou a piora de nossa cultura, hegemonizada por funqueiros, pagodeiros, sertanojos e outros fenômenos estranhos em outras formas de cultura (cinema, artes plásticas, teatro, literatura, etc.). 

O PT e outros esquerdistas ignoraram isso e fizeram de tudo para que a ruindade da cultura crescesse e involuntariamente criaram insatisfação aos que exigiam uma cultura de qualidade, hoje ingenuamente confiantes no governo Temer que pelo que sei, continuará reforçando a decadência cultural, já que ela atrai muitos investimentos e lucros.

Continuemos com a cultura ruim. Os funqueiros que sempre se venderam com "rebelião bolivariana" mostram sua verdadeira face e ostentam toda a sua ânsia capitalista de se enriquecer e tomar o poder. Nunca o "funk" foi tão ostentação como será no governo Temer. Pois não ha meio mais fácil de um pobre subir na vida que largar os estudos e enriquecer oferecendo musica ruim com pornografia barata para um bando de incautos que pensa que traseiros empinados mudam o mundo. No fundo funqueiros e direitistas são farinha do mesmo saco. Dinheiro do mesmo cofre.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Periferias são passado para Nego do Borel e Ludmila

Os populachos que cantam músicas de péssima qualidade para poder ganhar muito dinheiro agora já dizem para que vieram. Seguindo tendências praticadas por outras gerações de cantores medíocres, Nego do Borel e Ludmila, funqueiros da "gema" resolveram mandar a periferia sifu e viraram magnatas. Borel comprou mansão e Ludmila comprou lancha e jet ski. 

Isso em um país que se contra em crise, com a maioria da população completamente falida e que nunca consegue resolver seus problemas. Parabéns aos dois por tirarem a máscara do povo brasileiro e mostrarem que as críticas aos políticos é pura inveja e que no lugar fariam a mesmíssima coisa.

É sempre assim. Esses dois devem estar rindo daqueles que estão nas condições que eles deixaram para trás. E o país nunca melhora...


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Pessoas ouvem "funk" para irritar os outros

Trol Music. Este deveria ser o rótulo do "funk" brasileiro. Um tipo de "música" ou coisa parecida feito para trolagem e que roubou o rótulo de outro tipo de música muito melhor e que nada tem a ver com essa atrocidade sonora.

Com a desculpa de provocar, num ato de rebeldia sem causa que é considerada legítima pelos seus praticantes (uma rebeldia que nada muda, que não melhora a sociedade), os entusiastas deste tipo de som (que nem sei se pode ser chamado de música) podem estar ouvindo mais para causar desconforto alheio do que para curtir.

Irritante, com batidas repetitivas que parecem vídeo-game defeituoso e letras  cheia de asneiras escritas por analfabetos que só conhecem o que acontece na vizinhança de seus barracos,  e que são tutelados por empresários gananciosos ligados à mídia oficial, o "funk" não parece um tipo de "música" para se ouvir para extrair prazer.

O ritmo é tão tosco que o rótulo de cultura só serve mesmo para atrair investimentos para que pobretões possam sair da miséria sem trabalhar duro. É só ir no palco, cantar aquelas asneiras e a caixa registradora vai cantando junto.

E os fãs desse festival de ruídos estranhos, com o pretexto de se auto-afirmar como "pobres emancipados" e irritar pessoas sensatas que os defensores do "funk" classificam como "arrogantes e preconceituosos", a ordem é tocar "funk" em qualquer lugar. 

Os ônibus já proibiram a execução aberta de "funk", o que leva a crer que pode ser um dos motivos dos pobretas preferirem queimar ônibus quando se revoltam por alguma coisa que consideram desfavorável. Ô povinho esquentadinho esse do "funk"!

Sinceramente achei que a cultura iria evoluir no século XIX. Estava enganado. Estamos voltando aos tempos dos trogloditas. Uga! Uga!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Luiz Antonio Mello , fundador da Fluminense FM, fala sobre o "funk"

Por Luiz Antonio Mello - Coluna do LAM

Funk carioca, ameba sonora e social que pretende vai virar patrimônio do Rio - golfadas vocais acompanhadas de sub-ritmos produzidos por computadores com mãe na zona, tudo servido com muito molho marrom de cocô

O funk carioca é um cancro que não tem nada a ver com o som forjado nos Estados Unidos na segunda metade da década de 1960, quando músicos negros, misturando soul, jazz e rhythm and blues, criaram uma nova forma de música rítmica e dançante. Músicas funk são comumente baseadas em um único acorde, distinguindo-se das canções do rhythm and blues, centradas nas progressões de acordes. A palavra funk vem do inglês que quer dizer medo, pânico, covardia.

(...) 

Vou a Wikipédia e arranco uma definição para funk carioca. Vamos lá: “O funk carioca é um estilo musical oriundo das favelas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos. Isso ocorreu a partir dos anos 1970, quando começaram a ser realizados bailes black, soul, shaft e funk no Rio de Janeiro. (…) Apesar do nome, o funk carioca surgiu e é tocado em todo o estado do Rio de Janeiro e não somente na cidade do Rio de Janeiro.(…) Tornou-se popularmente conhecido em todo o Brasil e no exterior. Formar derivadas: Proibidão, funk melody. Em São Paulo: funk ostentação.”