A tentativa de Paulo Guedes, ministro do ultraliberalismo econômico e eterno Chicagão, tentou negociar com o congresso a extinção da aposentadoria no Brasil e tudo virou o maior barraco.
Desesperado para agradar banqueiros, Guedes bateu boca com esquerdistas que , erroneamente, usaram gírias do "funk" para ofendê-lo.
Disseram que Guedes era um "tigrão" com o povo e uma "tchutchuca" com o empresariado.
Logo o "funk", que tem dado muito dinheiro a empresários do entretenimento às custas de um ritmo ao mesmo tempo tosco e irritante, com letras sem pé nem cabeça, escritas por imbecis que nem completaram o ensino no básico.
Logo o "funk", que representa o enriquecimento fácil de cantores ruins e compositores ainda piores.
Logo o "funk", o mais capitalista dos ritmos, controlado pelas maiores gravadoras do país.
Logo o "funk", ritmo favorito dos machistas bolsonaristas, incluindo os prpoprios filhos do "Mito", fãs assumidos do gênero.
Logo o "funk", que apoiou Bolsonaro, sendo um ritmo patrocinado pelos milicianos.
O baile rola solto no Rio das Pedras, o Castelo das Pedras.
As esquerdas vivem no mundo da lua, ao apoiar um ritmo tão capitalista e tão bolsonarista.
Acho melhor os esquerdistas limparem os seus ouvidos e ouvirem músicas melhores.
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