quarta-feira, 23 de setembro de 2015

"Funk" brasileiro estimula onda de ódio na juventude

A crise causada pela incompetência do governo tem agravado a onda de ódio que está se espalhando por ai, graças a má qualidade de educação recebida pelos jovens. Receosos de perder seus privilégios, jovens de elite (que foram muito mal educados por pais que preferiam substituir o carinho e educação com presentes, viagens e festas) querem eliminar de seus caminhos qualquer tipo de pessoa que represente o oposto dos valores equivocados em que eles acreditam. Valores aprendidos não através da racionalidade, mas através de boatos lançados pelas personalidades em que eles acreditam.

E esta juventude irresponsável e sádica já elegeu a sua trilha sonora: o "funk" carioca, sobretudo a facção "proibida" do gênero, com palavras que estimulam o ódio, a violência e o narcisismo. Para estes jovens, defender suas vidinhas de paxá é o que importa e não medem esforços nem pudor para tentar mantê-los.

Não é de se surpreender que jovens de elite tem cada vez ais frequentado bailes de "funk". Subindo os morros (não para ajudar os favelados) para comprar a "farinha de trigo" que os faz sentir os reis da cocada preta, acabam conhecendo o "funk" e a sua capacidade catártica de soltar seus instintos e o toma como trilha sonora de suas festinhas nas mansões que se transformam em miniaturas de favelas, não por solidariedade ao povo pobre, mas como forma de coitadismo, com a elite fingindo sofrer para poder pedir muito mais direitos dos que já possuem.

Hoje, o "funk" tem aceitação quase total entre a elite carioca, sobretudo entre os mais jovens. Carentes de boa educação que lhes estimule a racionalidade, agem como trogloditas tecnológicos (techno-trogloditas) a usar a brutalidade para satisfazer seus interesses pessoais que, em boa parte, vão contra os interesses de toda a coletividade. E o "funk" é a perfeita música de fundo para as suas atrocidades irresponsáveis.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

MC Tikão, de ‘Tamo Rico’, troca comunidade do Alemão por mansão


Luciana Tecidio - do EGO, no Rio

 Mary Silvestre, MC Tikão e Jessica Lopes (Foto: Rafael Antonio/Divulgação)
Mary Silvestre, MC Tikão e Jessica Lopes em ensaio de moda (Foto: Rafael Antonio/Divulgação)
Certamente você já ouviu os hits de MC Tikão. O clipe oficial de seu primeiro sucesso, “To planejando ficar rico esse ano”, lançado em 2013, teve quase 5 milhões de acesso no Youtube. E quem assistiu ao “Big Brother Brasil 15” deve lembrar de seu funk mais recente, “Tamo Rico”, embalando os brothers nas festas do reality. O hit, que fala de luxo e ostentação, tem levado Tikão a fazer mais de 30 shows por mês.

O resultado de tanto trabalho é uma reviravolta em sua vida simples. Nascido e criado no conjunto de favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte do Rio, Tikão, que se chama Fabiano Batista Ramos, de 29 anos, cresceu vendo o irmão mais velho, MC Frank, de 41, bombar nos shows de funk do morro. Quando tinha 16 anos passou a acompanha-lo em apresentações na comunidade. Por ser menor de idade, porém, não podia se misturar com a muvuca na plateia e por isso corria para o camarim logo depois de cantar com o irmão no palco.

O dom de compor surgiu quando Tikão teve tuberculose. A máscara que era obrigado a usar para evitar o contágio o constrangia e ele não gostava de se expor na rua. “Minha casa era perto do lugar onde aconteciam os shows de funk e o som entrava pelo meu quarto. Querendo ou não, foi assim que a música chegou a mim. Na época, o MC Sapão era parceiro do meu irmão e vivia lá em casa compondo. Nos seis meses que fiquei tratando da tuberculose, acabava dando palpite nas letras que eles escreviam. Eu sugeria rima e o Sapão falava que eu levava jeito para o funk”, lembra Tikão.

Isso foi há dez anos. Para chegar onde está, o MC ralou muito e precisou fazer participações de graça em shows de amigos para ficar famoso. O tão esperado sucesso chegou com “Tô planejando ficar rico esse ano”. Com o dinheiro da música - quase profética -, Tikão tirou a mãe e os três irmãos do Alemão e comprou um apartamento para eles em frente a quadra da Portela, em Madureira, no subúrbio do Rio. 

E agora se prepara para o maior salto de sua carreira. “Estou me mudando com minha mulher, Cíntia, e meus três filhos, Karen, 11 anos, Mirella, 1 ano e 7 meses e Mateus, 1 ano e 4 meses, para uma casa ostentação em um condomínio na Barra da Tijuca - o imóvel tem quatro suítes, sauna, piscina, churrasqueira e garagem para cinco carros. Nunca achei que o funk um dia me daria isso tudo. O sonho de todo mundo é mudar de vida, mas minha raiz e meus amigos continuam no Alemão. Hoje agradeço tudo a Deus.”

quinta-feira, 5 de março de 2015

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

MP-CE pede proibição de show de MC Pedrinho por 'teor de erotismo'

MC Pedrinho, de 12 anos, é ídolo do funk de São Paulo (Foto: Divulgação)

Funkeiro paulista de 12 anos vai se apresentar em Fortaleza. Promotor diz que show pode causar 'danos irreparáveis' ao adolescente.

do site G1 - GLOBO.COM 

O Ministério Público do Estado do Ceará pediu à Vara da Infância e Juventude de Fortaleza que proíba o show de MC Pedrinho na capital cearense, agendado para este sábado (31).

O promotor Luciano Tonet assinou ação civil pública na qual alega que o adolescente paulista de 12 anos se apresenta "com repertório musical dotado de nítida conotação sexual, alto teor de erotismo, pornografia, baixo calão e todo tipo de vulgaridade, incompatíveis com a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento".

No pedido de liminar para proibir o show, o promotor solicita à Justiça que aplique multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento. O Ministério Público requer também que a Polícia Militar, a Guarda Municipal e os conselhos tutelares sejam notificados para fiscalizar o cumprimento da ação.

O MP aguarda a decisão do juiz da infância e juventude sobre o pedido. Em contato com o G1, a produtora do cantor afirma que o show está mantido, a menos que a Justiça determine a proibição.

Laia mais em (http://g1.globo.com/ceara/noticia/2015/01/mp-ce-pede-proibicao-de-show-de-mc-pedrinho-por-teor-de-erotismo.html)

domingo, 18 de janeiro de 2015

Mr. Catra deixa funk de lado e forma banda de rock pesado

OBS: Resta saber que quizumba sairá disso. Lembrando que nem a experiência com o rock conta pois Odair José, Reginaldo Rossi, Durval Lelis e alguns breganejos começaram como roqueiros e desaprenderam tudo quando mudaram de gênero. Não convence. 

Ainda mais numa época em que o rock está em baixa, cada vez mais impopular no Brasil.

Por Laiza Kertscher

O funkeiro Mr. Catra decidiu deixar o funk um pouco de lado em sua carreira para se dedicar ao seu novo projeto, uma banda de rock chamada Mr. Catra e Os Templários.

Na página no Facebook da nova banda, Mr. Catra definiu o estilo da banda como “Funk Metal, Rapcore, Rock, Hardcore e Power Funk in Roll”.

“Nossa jornada de gravação está quase chegando ao fim… O som tá bem pesado e coeso, rapaziada!!!
Agora é finalizar alguns detalhes e fazer uma mix bem feita. Jaé!!!”, escreveu o carioca ao publicar um vídeo do ensaio da banda.

O rock não é novidade na carreira de Mr. Catra, que em meados dos anos 80, era guitarrista do grupo de rock O Beco.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Piralho faz "funk" com linguagem imprópria

Eu estava vendo as postagens de uma comunidade anti-"funk" para procurar coisas para colocar aqui no site e me deparei com algo extremamente deplorável. 

Um pirralho adolescente bem jovem, cantando uma música chamada "Seu popô na minha piroca", algo que eu entendo como apologia a pedofilia, pois o cara é quase uma criança e foi posto para cantar uma letra tão explícita.

Pensei que era brincadeira, uma ficção. Aí fui ver no Google e infelizmente era real. O pirralho e a tal música pornográfica existiam. Para o mal da cultura brasileira.

Quem deve ter colocado essa merdas na cabeça desse pirralho? Tudo bem que a mídia de hoje joga na cara da criançada tudo que há de certo e principalmente de errado da vida adulta. Mas o que esse moleque fez chega ao cúmulo da babaquice.

Será que não tem algum juiz de menores observando essa atrocidade? E isso nos decepciona, pois temos a consciência de jovens nada interessados em evoluir a nossa cultura, dando a entender que ela poderá piorar ainda mais, transformando a sociedade brasileira em uma horda de trogloditas. Uga! Uga!


sexta-feira, 11 de julho de 2014

"Funk": como levar a sério algo evidentemente ridículo?

Os defensores do "funk" carioca insistem em dizer que se tirasse o sexo e a violência do tal "gênero" ele iria ganhar em qualidade. Duas coisinhas que esses caras sempre se esquecem:

- Sexo e violência fazem parte do cotidiano dos fãs desse gênero, além de influenciarem na coreografia e na atitude (notam que os vocais do "funk" carregam uma agressividade?).
- Mesmo que consigam tirar o sexo e a violência, o que vai sobrar é ainda um tipo de "música" claramente ridículo, mal feito, tosco e sem bons referenciais de cultura e intelectualidade, transparecendo o analfabetismo inerente ao estilo e ao nível intelectual baixíssimo de quem produz o "funk".

Esse papo de transformar esse gênero ridículo em "redenção" do povo pobre só está sendo possível porque vivemos numa sociedade onde o discernimento está fora de moda, onde a fé substitui a razão e onde somos claramente escravizados pela mídia, pela religião e pelas elites, que nunca deixam de impor o que devemos fazer e pensar.

O "funk" carioca, que já nasce errado roubando o rótulo de outro gênero musical totalmente diferente (e muito mais evoluído, sobretudo melodicamente), é uma prova incontestável de atraso intelectual da sociedade brasileira e do conformismo resultante desse atraso, travando a evolução cultural e intelectual da sociedade, garantindo toda a estrutura de poder que mantém as injustiças e os problemas que estamos cansados de ver e que somos estimulados a ter medo e preguiça de resolver.

Quem defende o "funk" carioca, defende o atraso. Defende que tudo permaneça como está. Com tudo piorando para que possa favorecer uma minoria muito bem abastada.