terça-feira, 10 de novembro de 2015

Luiz Antonio Mello , fundador da Fluminense FM, fala sobre o "funk"

Por Luiz Antonio Mello - Coluna do LAM

Funk carioca, ameba sonora e social que pretende vai virar patrimônio do Rio - golfadas vocais acompanhadas de sub-ritmos produzidos por computadores com mãe na zona, tudo servido com muito molho marrom de cocô

O funk carioca é um cancro que não tem nada a ver com o som forjado nos Estados Unidos na segunda metade da década de 1960, quando músicos negros, misturando soul, jazz e rhythm and blues, criaram uma nova forma de música rítmica e dançante. Músicas funk são comumente baseadas em um único acorde, distinguindo-se das canções do rhythm and blues, centradas nas progressões de acordes. A palavra funk vem do inglês que quer dizer medo, pânico, covardia.

(...) 

Vou a Wikipédia e arranco uma definição para funk carioca. Vamos lá: “O funk carioca é um estilo musical oriundo das favelas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos. Isso ocorreu a partir dos anos 1970, quando começaram a ser realizados bailes black, soul, shaft e funk no Rio de Janeiro. (…) Apesar do nome, o funk carioca surgiu e é tocado em todo o estado do Rio de Janeiro e não somente na cidade do Rio de Janeiro.(…) Tornou-se popularmente conhecido em todo o Brasil e no exterior. Formar derivadas: Proibidão, funk melody. Em São Paulo: funk ostentação.”

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Merda no ventilador

Textos elogiosos a funqueiros imbecis. Onde está a lógica?




Quanto a Mulher Melão ter virado compositora: qualquer imbecil tem condições de compor essa droga de "funk". Não precisa nem ter talento e nem conhecer de música. É só ter cara de pau e vontade de ganhar muita grana. E atrair muitos trouxas para dar apoio.




Quanto ao MC Gui: Turnê internacional? Só se for pra cantar em boate gay para três brasileiros pingados que vivem por lá. A gente conhece a estória: o empresário aluga umas casas de shows no estrangeiro, chama um monte de brasileiros para a plateia, de graça ou com ingressos baratos, o cara faz o tal show e quando volta, diz para a mídia brasileira que "dominou o mundo", a lorota se espalha e os trouxas acreditam.

"Funk" é o tipo de música feito por cantores espertalhões e seus fãs trouxas. Essa é a principal característica desse gênero.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Ronaldinho Gaúcho quer empresariar cantores de funk

Por Léo Dias, em O DIA:

Ronaldinho Gaúcho, que acaba de sair do Fluminense, anda de olho em funkeiros e pagodeiros para empresariar. E também pensa em compor e cantar. O jogador — que não cogita encerrar sua carreira nos campos, é bom que se diga — já fez uma parceria com a dupla sertaneja João Lucas e Marcelo na música ‘Vamos Beber’.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

"Funk" brasileiro estimula onda de ódio na juventude

A crise causada pela incompetência do governo tem agravado a onda de ódio que está se espalhando por ai, graças a má qualidade de educação recebida pelos jovens. Receosos de perder seus privilégios, jovens de elite (que foram muito mal educados por pais que preferiam substituir o carinho e educação com presentes, viagens e festas) querem eliminar de seus caminhos qualquer tipo de pessoa que represente o oposto dos valores equivocados em que eles acreditam. Valores aprendidos não através da racionalidade, mas através de boatos lançados pelas personalidades em que eles acreditam.

E esta juventude irresponsável e sádica já elegeu a sua trilha sonora: o "funk" carioca, sobretudo a facção "proibida" do gênero, com palavras que estimulam o ódio, a violência e o narcisismo. Para estes jovens, defender suas vidinhas de paxá é o que importa e não medem esforços nem pudor para tentar mantê-los.

Não é de se surpreender que jovens de elite tem cada vez ais frequentado bailes de "funk". Subindo os morros (não para ajudar os favelados) para comprar a "farinha de trigo" que os faz sentir os reis da cocada preta, acabam conhecendo o "funk" e a sua capacidade catártica de soltar seus instintos e o toma como trilha sonora de suas festinhas nas mansões que se transformam em miniaturas de favelas, não por solidariedade ao povo pobre, mas como forma de coitadismo, com a elite fingindo sofrer para poder pedir muito mais direitos dos que já possuem.

Hoje, o "funk" tem aceitação quase total entre a elite carioca, sobretudo entre os mais jovens. Carentes de boa educação que lhes estimule a racionalidade, agem como trogloditas tecnológicos (techno-trogloditas) a usar a brutalidade para satisfazer seus interesses pessoais que, em boa parte, vão contra os interesses de toda a coletividade. E o "funk" é a perfeita música de fundo para as suas atrocidades irresponsáveis.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

MC Tikão, de ‘Tamo Rico’, troca comunidade do Alemão por mansão


Luciana Tecidio - do EGO, no Rio

 Mary Silvestre, MC Tikão e Jessica Lopes (Foto: Rafael Antonio/Divulgação)
Mary Silvestre, MC Tikão e Jessica Lopes em ensaio de moda (Foto: Rafael Antonio/Divulgação)
Certamente você já ouviu os hits de MC Tikão. O clipe oficial de seu primeiro sucesso, “To planejando ficar rico esse ano”, lançado em 2013, teve quase 5 milhões de acesso no Youtube. E quem assistiu ao “Big Brother Brasil 15” deve lembrar de seu funk mais recente, “Tamo Rico”, embalando os brothers nas festas do reality. O hit, que fala de luxo e ostentação, tem levado Tikão a fazer mais de 30 shows por mês.

O resultado de tanto trabalho é uma reviravolta em sua vida simples. Nascido e criado no conjunto de favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte do Rio, Tikão, que se chama Fabiano Batista Ramos, de 29 anos, cresceu vendo o irmão mais velho, MC Frank, de 41, bombar nos shows de funk do morro. Quando tinha 16 anos passou a acompanha-lo em apresentações na comunidade. Por ser menor de idade, porém, não podia se misturar com a muvuca na plateia e por isso corria para o camarim logo depois de cantar com o irmão no palco.

O dom de compor surgiu quando Tikão teve tuberculose. A máscara que era obrigado a usar para evitar o contágio o constrangia e ele não gostava de se expor na rua. “Minha casa era perto do lugar onde aconteciam os shows de funk e o som entrava pelo meu quarto. Querendo ou não, foi assim que a música chegou a mim. Na época, o MC Sapão era parceiro do meu irmão e vivia lá em casa compondo. Nos seis meses que fiquei tratando da tuberculose, acabava dando palpite nas letras que eles escreviam. Eu sugeria rima e o Sapão falava que eu levava jeito para o funk”, lembra Tikão.

Isso foi há dez anos. Para chegar onde está, o MC ralou muito e precisou fazer participações de graça em shows de amigos para ficar famoso. O tão esperado sucesso chegou com “Tô planejando ficar rico esse ano”. Com o dinheiro da música - quase profética -, Tikão tirou a mãe e os três irmãos do Alemão e comprou um apartamento para eles em frente a quadra da Portela, em Madureira, no subúrbio do Rio. 

E agora se prepara para o maior salto de sua carreira. “Estou me mudando com minha mulher, Cíntia, e meus três filhos, Karen, 11 anos, Mirella, 1 ano e 7 meses e Mateus, 1 ano e 4 meses, para uma casa ostentação em um condomínio na Barra da Tijuca - o imóvel tem quatro suítes, sauna, piscina, churrasqueira e garagem para cinco carros. Nunca achei que o funk um dia me daria isso tudo. O sonho de todo mundo é mudar de vida, mas minha raiz e meus amigos continuam no Alemão. Hoje agradeço tudo a Deus.”

quinta-feira, 5 de março de 2015