sábado, 18 de fevereiro de 2012

"Funk" Carioca: quem defende não tem senso do ridículo

É sempre assim, vem um carinha com fala calma, geralmente um "intelectual" consagrado, falando maravilhas sobre o "funk" carioca. Fala das supostas qualidades musicais, da suposta criatividade de seus integrantes, da alegria do morro, do assistencialismo, da arte, blá, blá e blá.

Tudo parece lindo, maravilhoso, se não lembrarmos das características desse tal de "funk" carioca. Um ritmo pobre, grosseiro, mal feito, mal mixado, com coreografias que ultrapassam a barreira do rídiculo e do bom senso e o principal: comandado e executado por gente sem educação, sem cultura, sem classe, que só conhece as coisas através do rádio e da TV aberta, não procurando se informar em outros meios senão a mídia oficial.

Gente que não sabe ou não gosta de ler livros, que fala muito mal, que pensa pior ainda e que comete incoerências o tempo todo. Agora eu pergunto: devemos entregar as rédeas da cultura brasileira a gente desse tipo?

Para piorar, esse tipo de música tem acordos mútuos com pornografia e com a criminalidade, ou seja, além de ruim pacas, de ser feita por ignorantes (literalmete falando), ainda vai contra a moral, as leis e o bom-senso. Repito a pergunta: devemos entregar as rédeas da cultura brasileira a gente desse tipo?

É uma irresponsabilidade defender esse tipo de mentalidade e dar o título de patrimônio cultural a essa gentalha mais suja, irracional e indigna que porcos, o que sinaliza uma época em que a maioria da população adere às incoerências, talvez com uma peninha do povo pobre, achando que o "funk" carioca é a mais legítima manifestação de alegria desse povo. E não é.

O povo pobre é literalmente carente de tudo e isso cria uma insegurança que se transforma em vulnerabilidade. Aí vem um espertinho, com papo sedutor, se aproveitando do fato que sem educação, o indivíduo, já vulnerável a qualquer malandro esperto e a qualquer discurso envolvente, cai como um patinho nesse discurso e faz o que o malandro deseja. Isso acontece em todos os setores: saúde, segurança, e agora na educação e na cultura. E o pobre, ingenuamente acredita que está sendo valorizado.

Bingo! A sociedade agora está feliz! Os ricos não precisam mais dar dinheiro e nem oportunidades ao pobre para dizerem que "gostam de pobre". Basta balançar o popozão junto com eles, do mesmo jeito. Aí mais uma vez o pobre se sente valorizado, mesmo que falsamente.

A origem dessa porcaria toda está fazendo 20 anos ludibriando o povo pobre com essa tosqueira malfeita que usa erradamente o rótulo de "funk" para se promover. Quem entende de música sabe que essa pasmaceira não é "funk". Funk é James Brown, é Earth Wind & Fire, é Motown, é Tim Maia, King Combo e até mesmo Maroon 5 e Jota Quest , raramente rotulados como tal, representam muito mais o funk que os analfabetos culturais (tipo de analfabetismo em que se sabe ler, sabe escrever, mas não sabe o que é cultura e arte) dos subúrbios cariocas. Mesmo Michael Jackson, consagrador do gênero, grande papa do funk legítimo, discípulo de James Brown, não teve seu nome associado ao rótulo nos comentários sobre sua morte, talvez por desvalorização desse mesmo rótulo.

Os antigos bailes funk rolavam esses nomes que acabei de citar. Só que a partir de 1989, uns infelizes exportaram uma cretinice chamado "Miami Bass", grotesco, pornográfico e pobre em batidas e colocaram para rolar nesses bailes, absorvendo o rótulo.

Voltando ao assunto original, esses defensores parece que enxergam cabelo em ovo, falando mil maravilhas que não existem do patético e ridicularizante "funk" carioca, sem observar que esse tipo de música (se é que poderemos chamar isso de "música") é uma coleção completa dos maiores defeitos que encontramos em nossas vidas e em nossa cultura e que o Rio de Janeiro não precisa dessa poça-de-vômito musical para ter a sual cultura. Temos a maravilhosa bossa-nova, temos samba de grande qualidade e temos o rock carioca, iniciado com grande competência e qualidade pela Blitz, nas batutas do multi-homem Evandro Mesquita. O "funk" carioca é uma virose totalmente dispensável e desnecessária. É como cigarro: todos adoram mas nada faz senão gerar prejuízo.

Torcemos para que esse modismo acabe logo. Mas com certeza vai acabar, pois pessoas evoluídas e inteligentes descartarão logo esse rítmo tosco, como alguém que amadurece e larga a chupeta. Uma sociedade evoluída consome uma cultura evoluída e que os funqueiros vão fazer as suas batidas nos confins do umbral, que é o lugar reservado a gente brutal e atrasada que adere a esta bosta.

Funqueiros e simpatizantes: a idade das cavernas acabou há milhões de anos! Não tentem trazê-la de volta!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Funk não representa a favela

Um dos argumentos mais comuns dos defensores dessa moderna forma de grunhido que atende pelo nome de "funk" carioca é que o grotesco ritmo pertence e reflete o estilo de vida dos pobres. Isso é o que eu chamo de ofensa ao povo pobre.

Parece que esses defensores dessa atrocidade pensam que nós somos idiotas. Como é que algo claramente ridículo e tosco, malfeito, agressivo, ignorante, que expõe o povo das favelas ao ridículo, pode ser considerado "digno e sofisticado"?

Pensam que podem nos enganar com discursinhos pomposos, pensando que nós não conhecemos essa boçalidade que nos é esfregada na cara e nos nossos ouvidos a toda hora e de todos os meios. Conhecemos sim. E pelo jeito os defensores é que não conhecem o "funk" carioca. Principalmente os intelectualóides, que vivem fazendo elogios equivocados pensando em se tratar de um celeiro de obras-primas.

Para esses (in) dignos senhores intelectuais saberem, o "funk" carioca representa na verdade a volta aos tempos das cavernas, dos trogloditas. Tempos em que o animal então recém-transformado em humano aprendia a usar o cérebro.

Com tantas conquistas que tivemos dos séculos para cá, porque temos que voltar para o primitivismo? Somos obrigados a jogar fora toda a nossa evolução e experiência de vida para aceitar algo que diminui ainda mais o valor do ser humano?

E o povo pobre, que sofre diariamente com a má qualidade da saúde, da segurança, da infra-estrutura e sobretudo da educação, agora terá que aguentar a má qualidade de seu lazer, sobretudo na música? Música boa é só para rico? Nos obrigam a aceitar o "funk" carioca; não seria melhor induzir o povo pobre a ouvir música de qualidade, como Tom Jobim, Radamés Gnatalli, Pixinguinha e até Cartola*?

Que esses defensores dessa verdadeira sessão de humilhação da classe humilde que eles querem transformar em "cultura" (por vias escusas, é claro) possam reconhecer de uma vez por todas que quando a humanidade se evoluir, os funqueiros terão que assumir de vez as suas características de simples modismo e aprender a "cantar" na linguagem dos vermes, pois são os únicos que terão disposição para ouvir essas atrocidades que os MCs cospem em nossos ouvidos.

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* NOTA: Cartola, famoso compositor brasileiro, morava em uma favela, mas tinha inteligência e sensibilidade naturais, graças a isso, pode compôr obras-primas como As Rosas não falam, O Mundo é um Moinho e outros clássicos. Sensibilidade e inteligência claramente ausentes nos popularescos atualmente, sobretudo no grotesco "funk" carioca.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Como o "funk" carioca consegue adeptos estrangeiros



O que os mais esclarecidos sabem e a grande massa não, é que o popularesco brasileiro não tem boa aceitação nos paises desenvolvidos. Quando são aceitos, geralmente por uma minoria, são vistos como uma bobagem, como macaquinhos de realejo que fazem as pessoas sorrirem, só isso.

Mas nesses paises, de gente muito bem educada (que não aceita bem nem os próprios "gênios", como Michael Jackson, Whitney Houston, Kenny G, Britneys, Beyoncés, Emos, Boy-bands, que eles tentam empurrar para nós, povo deslumbrado), o popularesco é algo que não ultrapassa as barreiras do meramente risível.

O que dirá do medonho "funk" carioca, com seu som tosco, suas letras malfeitas e suas dancinhas ridicularizantes? Mas os funqueiros, modismo do momento que quer se impor como a nova cultura oficial do país, com objetivos claramente e puramente financeiros. E para isso, recebe a adesão forçada de artistas, intelectuais, políticos e o escambau, aqui no Brasil. Mas como são gente arrogante e teimosa, nunca estão satisfeitos e querem dominar o mundo.

Mas como não são reconhecidos pelas vias normais (tiveram que recorrer a ALERJ - e não ao IPHAN - para obter um título que não conseguem obter naturalmente: o de movimento cultural), o jeito é apelar.

Quando alguém envolvido (geralmente um acessor) com essa picaretagem que atende pelo rótulo - roubado (pega, ladrão!!!) - de "funk" entra em contato com algum nome estrangeiro, ele apresenta o dito "ritmo", assim na marra e vai fazendo o lobby, utilizando aquele discursinho pomposo que amansa o trevoso gênero "musical". Aí inventam que o tal nome estrangeiro está "interessado" no "funk", como se o tal "ritmo" estivesse fazendo sucesso no mundo todo. E o povo analfabeto, vulnerável a rapinas como esses funqueiros, cai direitinho na cilada, pensando que "seu" ritmo está estouradaço lá fora. É uma forma nova de jabá, para promover o "funk".

Nós, que somos esclarecidos e temos o senso do ridículo, sabemos muito bem que este estrume "musical" na verdade está com medo de sair da moda e levar seus envolvidos à falência financeira. Desesperados, apelam pra tudo para tentar o impossível: perpetuar algo grosseiro e rídículo, que tenta trazer de volta todo o primitivismo dos tempos das cavernas, ignorando que estamos em tempos de evolução.

Que os funqueiros, todos, vão fazer UGA-UGA pras paredes, pois o Século XXI não foi e nem será feito para trogloditas como eles. Num mundo evoluído não há espaço para funqueiros. Eu nem vou chamá-los de macacos por que os pobres bichinhos merecem respeito. Xingar os funqueiros dessa forma é ofender os macacos, gente muito mais evoluída que os defensores dessa grosseria "musical".

A evolução de música brasileira através da sua decadência? Essa não!

Os elogios exagerados à Wando e uma declaração da cantora Céu, além do sucesso de Michel Teló e da consagração de ritmos de mau gosto como o "funk" carioca e o tecnobrega, além de uma série de fatos que observo, acabam trazendo uma péssima notícia para a cultura brasileira. pelo jeito, muitos acabaram se convencendo de que a música brasileira vai se "evoluir" através de sua decadência.

Céu deu uma declaração de que acha "maravilhoso" a música brega, ouvida nas beiras de estrada. Outra cantora surgida simultaneamente com Céu, Tiê, já havia decidido regravar algumas músicas bregas em seu repertório. É triste pois essas cantoras não são bregas e não sabem que estão entregando as suas cabeças para a guilhotina.

Tudo está relacionado com a apologia a pobreza, que a mídia faz com insistente repetição e que a sociedade resolveu aderir. Até porque é mais fácil - e barato - comprar um microfone e uma câmera e dar a um pobre do que melhorar as suas condições de vida. melhorar a sua educação, nem pensar, já que pobre conscientizado é uma perigosa ameaça às elites.

Evolução se dá pela soma de qualidades, não pela sua subtração

Não sei que tipo de evolução as pessoas, incluindo alguns artistas e intelectuais querem para a música brasileira. Parece que todo o aprendizado que tivemos na música brasileira de muitos anos para cá deve ser jogado na lata de lixo, com a valorização de ídolos medíocres que nada fazem além do que algum cantor de chuveiro faz.

E é justamente essa similaridade com o cantor de chuveiro que é vista como "qualidade" pelos defensores do popularesco (axé, pagode, "sertanejo", "funk", brega e similares), já que estes acreditam que o que considero burrice e falta de vocação cultural é na verdade uma "pureza" que foi "recuperada" da música primitiva. Quem defende a decadência musical certamente confundiu precariedade com "pureza".

No passado notava-se um desenvolvimento da qualidade musical, que teve o seu auge na segunda metade da década de 60. Acreditava-se que tudo iria caminhar para a frente. Mas não caminhou. Um bando de bregas, já no início dos anos 70, já formatava a decadência musical por meio de cançõezinhas que pareciam ter saído de trabalhos infantis para uma escola. Coisas que negavam as qualidades novas que apareciam nas musicas que estavam se desenvolvendo.

Aos poucos, todo o aprendizado musical iria por água abaixo. Cada geração aparecia algo pior, e o ruim de antes, passa a ser considerado bom, tirando das pessoas a noção de "qualidade" transformando o medíocre em genial e levando os verdadeiros gênios ao esquecimento.

E essa falta de referenciais causada pelo esquecimento de nomes de verdadeira qualidade faz com que a música seja julgada não pelo que é, mas pelo que não é. Por exemplo, se numa época o axé de Chiclete com banana é considerado ruim, com o passar dos anos, surge algo pior, como o arrocha e o Chiclete com Banana, antes tido como o pior da música, passa a ganhar "respeito", só porque surgiu algo pior que aquilo que já era ruim. E desta forma, a qualidade musical vai gradativamente caindo.

Há esperança?

E a pegunta que não quer calar é: há esperança de não sermos mais enganados pela decadência cultural? Há se tomarmos algumas medidas:
- desenvolver o senso crítico
- ser mais exigente com a qualidade das músicas
- não julgar o valor cultural baseado no gosto pessoal
- não acreditar em tudo que a mídia oficial diz
- procurar referenciais do passado
- ler bastante livros sérios sobre música
- não ignorar os críticos musicais, mas ouvi-los com discernimento

Se estas medidas foram tomadas, talvez a breguice toda que se transforma em um modismo epidêmico caia de popularidade e possa desaparecer como uma brincadeira de criança que não co,bina com a maturidade de uma sociedade que necessita crescer.

A música faz parte da linguagem de um povo. E o popularesco é o nosso "gu-gu-da-dá" . Livremos dele para que possamos evoluir a nossa cultura e desenvolver nossas mentes. Senão ficaremos presos na infância insistente que achata a nossa auto estima.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Sendo curto e grosso contra o "funk"

Não aguento mais essa gentalha ficar defendendo essa barulhada insuportável, repetitiva, violenta e pornográfica que vivem chamando de "funk" carioca (Favela Bass). Obrigar os pobres a se identificarem com tamanha porcaria é tão ofensivo, ou mais, que o comentário que um determinado jornalista, ex-caçador de comunistas, fez contra os lixeiros. Quem tem a mente no lugar sabe que esse "funk" é ridículo e indigno.

Na comunidade Eu odeio Funk, no Orkut, lancei o seguinte comentário, em resposta a um tópico que fala do Bonde do Rolê, lixo musical que tenta unir roquinho ruim com o "funk" carioca, axé e brega, com letras de baixo calão, só que feito no "sofisticado" sul do país. A quadrilha, que atende pelo nome de mau gosto, disse que o "preconceito com o funk" é apenas pelo fato de "serem pobres".

Com certeza, se eu "obrigasse" os pobres a ouvirem Edu Lobo, João Donato e Moacir Santos, os defensores do "funk" iriam reclamar.

Leiam meu comentário:

A rejeição ao funk, que NÃO é PRECONCEITUOSA (preconceituosos são os que ACEITAM o "funk", pois a palavra "preconceito" não é sinônimo de rejeição, como quase todos pensam - aceitar sem verificar também é preconceito) é por causa de sua BAIXA QUALIDADE MUSICAL e PELAS BAIXARIAS que aparecem associadas ao universo do "funk".

Todos aqueles que defendem o "funk" SEM EXCEÇÃO são ignorantes que só tem merda na cabeça e que odeiam pobres, pois gostam dever o povo humilde sendo ridicularizado dessa forma.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

El País defendeu o "funk", o Estadão assinou embaixo

COMENTÁRIO DESTE BLOGUE: Para quem não sabe, o "El País" é um dos jornais de direita que estão sendo combatidos pela presidente Christina Kirshner. Ela apoiou o nefasto "funk", que segundo alguns, está sendo imposto goela abaixo aos brasileiros a mando dos EUA para que a população carente permaneça imobilizada.

EL PAÍS PUBLICOU TEXTO EM DEFESA DO "FUNK CARIOCA". E O ESTADÃO ASSINOU EMBAIXO

Por Alexandre Figueiredo - Mingau de Aço

O "funk carioca" em nenhum momento esteve fora da velha grande mídia. Ele é cria dela, faz parte dela. E mais uma prova disso é que o jornal argentino El País, em reportagem publicada há cerca de um ano, chamou a atenção para a "pacificação das favelas" como fator de "revolução" no "funk carioca", conhecido por suas letras chulas e por sua qualidade sonora ruim por natureza.

Sabe-se que El País é um dos veículos da grande mídia argentina, "perseguido" pela Ley de Medios da presidenta Cristina Kirschner, e a reportagem que publicou foi corroborada pelo colaborador do Radar Econômico de O Estado de São Paulo, Alcides Leite Trevisan, economista e professor da Trevisan Escola de Negócios.

Aliás, para todo efeito, continua valendo aqui o fato de que O Estado de São Paulo é um jornal oligárquico, da ultraconservadora famiglia Mesquita, que adota posições retrógradas desde que surgiu. E que acha melhor apoiar o "funk carioca" e o tecnobrega do que reconhecer as passeatas dos sem-terra, o sofrimento dos desabrigados de Pinheirinho e os protestos contra o desemprego, a violência contra as mulheres e o racismo.

Alcides Leite é figura muito querida pelo pessoal do Instituto Millenium, o famoso clube de intelectuais conservadores do país, versão atualizada do antigo IPES. E foi ele que havia citado a reportagem, apostando no mito de que basta o "funk carioca" abolir temas violentos ou pornográficos que "ficará melhor".

O economista cita um exemplo do "funk carioca" com temáticas "cidadãs", dentro daquela morosidade que conhecemos no chamado "funk de raiz" do começo dos anos 90. É o MC Henrico, intérprete do seguinte trecho, politicamente correto: "O exemplo dos jovens é uma arma e um bandido. Ainda sonho em ver meu filho armado com um livro".

Que livro o tal "filho" do funqueiro deve ler não se sabe. Talvez algum do Merval Pereira ou do Ali Kamel, quem sabe? Ou talvez algum da Yoani Sanchez, por exemplo. Ou, para começar, o tal livro de Pedro Bial, figura mais conhecida, sobre o "doutor" Roberto Marinho. Ou então um livro de Silas Malafaia e suas pregações "religiosas".

O que se sabe é que esse direitismo do "funk carioca" está se tornando mais claro e evidente. E o apoio da velha grande mídia a esse ritmo, independente de suas letras serem ou não "mais vulgares", isso é só um detalhe. O discurso de que botar letras "mais cidadãs" vai melhorar o "funk carioca" não passa de conversa para boi dormir.

Afinal, Valesca Popozuda e Mr. Catra fazem suas grosserias, e eles estão livres e soltos nos ambientes da velha grande mídia. As baixarias que eles promovem não os impedem de serem celebridades aparecendo nas revistas sobre famosos, na TV aberta, até mesmo no colunismo social.

E são até premiados com viagens ao exterior, como no caso da Valesca, que viajou para Hollywood. Quem é que banca essa "gente humilde", "pobre de marré de si", para excursionar no exterior é algo que merece investigação (alô, Caros Amigos, revista Fórum!! Acordem!!).

Botar letras "cidadãs" ou não, embora seja anunciado como uma "necessidade", acaba sendo algo secundário. Até porque o "funk" vende mais com temáticas e posturas mais chulas. E não serão letras "mais cidadãs" que farão o "funk" ficar melhor ou pior, até porque sua natureza sonora é sempre ruim. Mas interessa ao mercado manter o império do "mau gosto". Tudo às custas de uma intelectualidade empenhada em persuadir as plateias.

É como se diz a um desavisado: "É o capitalismo, estúpido!".

Funk nunca vai se dissociar de sexo e violência

Com toda a tosqueira e baixaria que fazem parte do "movimento" do "funk" carioca, concluímos que nunca, mas NUNCA, o tal ritmo irá se separar do sexo e violência. Simples. Como é um "movimento" de gente primitiva, grotesca, ignorante e gente desse tipo gosta de sexo e de violência, típicos de "bichos" que estão aprendendo a se "tornar humano", imaginar o tosco e hegemônico ritmo popularesco sem sexo e violência é imaginar o mesmo sem sua essência.

Já disse e repito: quando a sociedade se evoluir e todos se tornarem intelectualizados (não como os "intelectuais" de araque que querem se promover apoiando o duvidoso "movimento"), as tosqueiras porno-agressivas do "funk" carioca terão que cantar seus hinos de bostas para o ar ouvir, já que gente realmente inteligente não possui ouvidos para destilar toda essa droga.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Evidências que provam que "funk" carioca nada tem de cultura

O gênero "musical" mais arrogante e pretensioso do momento, que muitos insistem em chamar de "funk" carioca e que o nosso amigo e blogueiro Leonardo Ivo sabiamente propôs a chamar de Favela Bass (se bem que agora ninguém mais usa "favela", agora é "comunidade", pra ficar mais "bonitinho"), insiste em querer ser a "cultura oficial" do Rio de Janeiro (como se no estado não se produzisse outro tipo de música), com direito a um grande misto de shopping-center com museu que irá ser construído no Gasômetro (vai explodir! vai explodir!), para perpetuar o interesse puramente monetário dos donos de equipes de som, gente tão caridosa quanto Berlusconi, Collor ou qualquer fascistinha juvenil solto nas esquinas.

Esse ritmo que expõe o povo pobre a uma humilhação sem tamanho e que é ruim e incômodo de se ouvir nunca pode ser considerado cultura. Suas características justificam isso:

- Cultura gera conhecimento. Que conhecimento umas vozes gaguejando repetidamente frases sem sentido, com coreografias ridículas de empinamento de traseiro podem oferecer ao povo pobre?

- As letras e as informações musicais claramente mostradas nas "obras" daquilo que é conhecido como "funk", denuncia que os envolvidos possuem claramente um limitadíssimo nível intelectual. Típico de quem nunca leu ou pesquisou ou porque não pode ou porque não quis, devido à falta de incentivo educacional correto por parte do meio em que vivem. Mesmo as letras "de protesto" mostram tosqueira e falta de talento e falta de informação musical.

- A associação com a violência e com o sexo, eterna, graças a truculência estimulada pelo universo do tal gênero, mostram uma imagem errada do povo pobre e o coloca em uma situação humilhante e desrespeitosa, que só uma melhor qualidade na educação poderá tirar. E nem adianta dissociar o gênero ao sexo e à violência. Somente quem gosta de "funk" e gente violenta e pornográfica. Gente evoluída, classuda e verdadeiramente inteligente e culta, é muito exigente culturalmente e reprova o "funk"carioca.

- Tá na cara que as riquíssimas equipes de som não estão interessadas em valorizar o povo pobre. Querem enriquecer as custas dele (quem não tem paga a quem tem em excesso) e também manobrá-lo, já que o povo pobre é contestador em potencial, graças à má qualidade de vida que possui. E a "culturização" do "funk" é para perpetuar os ganhos financeiros.

- O "funk" carioca, além de tosco, não possui nenhuma obra-prima, seus ídolos aparecem e desaparecem feito cometas (como ocorre na dance-music), tem características evidentes de modismo e são dominados por Disq-jóqueis (os populares D.J.'s), o que tira de qualquer tentativa de autenticação. Na melhor das hipóteses, é feito para dançar e descartar.

- Como classificar de "cultura" um gênero que para começar, tem rótulo roubado de outro gênero que nada tem a ver?

Esses pontos mostram que o "funk" carioca nunca pode ser considerado cultura e quem apoiar o nefasto gênero, vai cair junto com ele, pois sociedade evoluída nunca tolera esse trogloditismo musical.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O "funk" carioca está autoritário e arrogante demais!!!

Mesmo assim, tudo que eu puder fazer para destruir o "funk" carioca eu farei!

O bicho pode ser grande e feio, mas é um fracote. Ele já tem dia certo para cair. Não sei qual dia, mas a data já está marcada. E não deve demorar muito.

Enquanto isso, desesperados, os funqueiros vão arrematando simpatizantes "de peso" para tentarem se manter em pé. Não sabem que o que é grotesco e tosco não sobrevive em sociedade evoluída.

Os funqueiros se sustentam com pilastras frouxas (políticos, "intelectuais" e artistas). Vão cair tudo junto.

Michel Teló é o novo Tiririca

Muita gente está levando a sério a farsa do sucesso "internacional" de Michel Teló e sua musiquinha cretina que parece coisa de debiloide. Mas estive pensando, ao ouvir - involuntariamente, já que toca em qualquer lugar - porque ela é cretina.

Simples: porque ela se parece com Florentina, único hit do comediante e atual deputado Tiririca. Mas como Teló tem cara de galã e sua musiqueta faz muito sucesso entre as jovens mulheres festeiras e nos lugares onde elas estão (o que faz com que a canção seja utilizada como "cantada" para a juventude bregalizada), que muitos não observam a ridiculosidade presente - de maneira evidente - nela.

Aqui posto as duas para que possam observar a semelhança e perceber que é coisa que só pode ser digna de comediante, mas quando levada a sério expõe até que ponto um ser humano pode chegar ao ridículo.





E de quebra a versão em "ingrês" (aprendido na escolinha de Joel Santana) da cancãoneta, que consegue ser ainda pior que a original.


domingo, 5 de fevereiro de 2012